sexta-feira, 22 de junho de 2012

Americano é preso após morder orelha de cão policial Cão 'Maxx' precisou levar 15 pontos no ferimento. Suspeito alega que só se defendeu do ataque do animal.

O norte-americano Travis Glaspie, de 22 anos, foi preso em Wilmington, no estado da Carolina do Norte (EUA), acusado de morder a orelha de um cão policial, segundo reportagem da emissora de TV "KTLA".

O cachorro chamado "Maxx" precisou levar 15 pontos no ferimento causado por Glaspie. Além de atacar o cão policial, o suspeito foi indiciado por posse de drogas, danos à propriedade, resistência à prisão e agressão a um policial.

Glaspie, que levou uma mordida na coxa do animal, foi levado para a cadeia com uma fiança de US$ 1,25 milhão.

Além de passar um tempo atrás das grades, ele pode ser condenado a pagar as despesas veterinárias.

Glaspie alega que apenas se defendeu, já que havia sido atacado pelo cachorro da polícia.

terça-feira, 12 de junho de 2012

RAIVA!!!!


A raiva é uma zoonose (doença transmitida de animais para o homem) causada por um vírus. É uma das doenças mais graves de que se tem conhecimento. Sua mortalidade é de quase 100%. Nenhuma outra doença infecciosa tem taxa de mortalidade tão elevada. Apesar da vacina, ainda morrem anualmente aproximadamente 70.000 pessoas em todo mundo.

O vírus da raiva é transmitido por mordidas e arranhaduras de mamíferos contaminados. Na maioria dos casos a transmissão ocorre através de cães e gatos. Porém, vários outros mamíferos podem transmitir a doença, entre eles:

- Furão (ferrets)
- Raposas
- Coiotes
- Guaxinins
- Gambás
- Morcegos

Roedores como esquilos, ratos, coelhos e hamsters não são transmissores usuais de raiva. São raríssimos os casos humanos transmitidos por algum deles.

Animais não mamíferos como lagartos, peixes e pássaros NÃO transmitem raiva.

O vírus da raiva tem tropismo pelo sistema nervoso central, alojando-se frequentemente no cérebro após viajar pelos nervos periféricos.

Sintomas da raiva humana

A encefalite, inflamação do encéfalo, é o resultado final da instalação e multiplicação do vírus no sistema nervoso central. Os sintomas da raiva são todos decorrentes deste acometimento:

- Confusão
- Desorientação
- Agressividade
- Alucinações
- Dificuldade de deglutir
- Paralisia motora
- Espasmos
- Salivação excessiva

Uma vez iniciados os sintomas neurológicos, o paciente evolui para o óbito em 99,99% dos casos. Até o momento (Setembro de 2009) só há relato de 3 casos onde o paciente sobreviveu (um deles no Brasil). Esses três casos são fruto de um novo esquema de tratamento descrito pela primeira vez em 2005 que inclui um antiviral, um anestésico e um ansiolítico. Porém , apesar da cura, as sequelas são grandes.

A evolução da raiva pode ser dividida em 4 partes:

1.) Incubação - O vírus se propaga pelos nervos periféricos lentamente. Desde a mordida até o aparecimento dos sintomas neurológicos costuma haver um intervalo de 1 a 3 meses.

2.) Pródromos - São os sintomas não específicos que ocorrem antes da encefalite. Em geral é constituído por dor de cabeça, mal-estar, febre baixa, dor de garganta e vômitos. Pode haver também dormência, dor e comichão no local da mordida ou arranhadura.

3.) Encefalite - É o quadro de inflamação do sistema nervoso central já descrito anteriormente.

4.) Coma e óbito - Ocorrem em média 2 semanas após o início dos sintomas.

Tratamento da raiva

Se por um lado praticamente 100% dos pacientes morrem após o início dos sintomas, por outro, há vacina e tratamento profilático com imunoglobulinas (anticorpos) em caso de exposição ao vírus.

Em caso de mordida por mamífero, deve-se lavar bem a ferida com água e sabão e se encaminhar para uma unidade de saúde. (leia: TRATAMENTO DE FERIDAS E MACHUCADOS).

Se o animal for doméstico é importante obter a caderneta de vacinação do mesmo atestando sua imunização contra a raiva. Nestes animais o período de incubação é de no máximo 10 dias. Este é o período em que o animal deve ser observado. Se após 10 dias o ele se mantiver saudável, não há risco de se contrair raiva.

Se o animal for selvagem como um morcego, é importante capturá-lo para que ele possa ser analisado. Se não se puder capturar o animal, o tratamento deve ser feito partindo do princípio que este tenha raiva. O mesmo vale para cães e gatos de rua que consigam fugir.

Mordidas na cabeça e no pescoço são as mais graves por estarem próximas do cérebro. Neste caso o tempo de viagem do vírus até o encéfalo é bem mais curto do que por exemplo, mordidas nas pernas.

Fazer carinho ou receber lambidas de animais em locais de pele intacta não transmitem raiva. Porém, aquele velho hábito de oferecer feridas para cães lamberem, além de facilitar a infecção bacteriana, pode também transmitir raiva, um vez que o vírus se encontra na saliva do animal.

A profilaxia pós-exposição (após mordidas por animais suspeitos) deve ser iniciada o mais rápido possível. Existem vários esquemas que envolvem vacinas e imunoglobulinas. Dependendo da gravidade da lesão, o esquema pode incluir até 10 dias seguidos de vacinações diárias mais o administração de imunoglobulina.

É importante também vacinar contra o tétano, caso a última vacinação tenha mais de 10 anos .

Além da raiva e do tétano, mordidas de animais podem infeccionar e o tratamento com antibióticos pode ser necessário (leia: O que é o pus ? O que é um abscesso? O que é uma infecção? )

Morcegos - Um caso a parte

Morcegos são animais comumente infectados pela raiva. Nos EUA nos últimos 15 anos, mais de 90% dos casos de raiva foram causados por mordidas de morcego.

O grande problema é que a mordida pode passar despercebida, principalmente enquanto a vítima dorme. Por isso, é indicado tratamento para todos aqueles que acordam e encontram um morcego em seu quarto, mesmo não havendo sinais de mordida ou arranhadura.

Como a raiva é muito letal, na dúvida, deve-se sempre assumir que a mordida aconteceu.

O mais importante é entender a gravidade da raiva. Não se deve nunca negligenciar uma mordida ou arranhadura por animais. Não se baseie apenas na aparência do animal para definir se este tem o não raiva.

Uma vez mordido, deve-se encaminhar ao posto de saúde para receber as orientações.




segunda-feira, 11 de junho de 2012

Borley Rectory - O Lugar Mais Assombrado Da Inglaterra

Construída em 1862, localizada em Essex, próxima à costa leste, Borley Rectory foi investigada por Harry Price, membro do Ghost Club e da Society For Psychichal Research. Ali foram observados vários fenômenos fantasmagóricos: ruídos, como passos e lamentos; estranhas luzes e aparições. Entre as aparições, um homem sem cabeça, uma garota de branco, o espectro do homem que construiu a casa, Henry Bull, uma freira movimentando-se no jardim mergulhada em profunda tristeza, um coche-fantasma conduzido por dois homens decapitados.
Segundo a lenda, o local, uma "reitoria" ou sede de paróquia da Igreja anglicana, no século XII, foi um monastério beneditino, palco do drama de amor impossível entre um monge e uma jovem noviça, que morreram assassinados depois de uma frustrada tentativa de fuga: ele, foi decapitado, tornando-se "o fantasma do monge sem cabeça; ela foi emparedada viva.
Harry Price, trabalhando em uma série de artigos para o jornal The Daily Mirror, foi um pioneiro na pesquisa científica sobre fantasmas, utilizando, já na década de 1930, na reitoria assombrada, o "kit caça-fantasmas", que incluía um gravador para o registro dos sons, equipamento para detectar a densidade das paredes e localizar câmaras e passagens secretas, máquinas fotográficas para interiores e exteriores, filmadora com controle remoto e rádios de comunicção para facilitar o contato entre os pesquisadores. Com tais apetrechos, Price registrou sem deixar dúvidas fenômenos como o badalar de sinos, pancadas e objetos que se moviam sozinhos. Também recolheu os depoimentos de testemunhas que habitaram o lugar e dos vizinhos.
Os fantasmas da Borley Rectory foram relativamente pacíficos até 1930. A partir daí, as atividades paranormais acentuaram-se. Nesta época, ali moravam o Reverendo Lionel Foyster e sua esposa, Marianne, que sofreram com as assombrações: as portas dos quartos trancavam-se sozinhas, objetos desapareciam, janelas se quebravam e os ruídos intensificaram-se. A mulher, sobretudo, era mais perturbada pelos fantasmas: foi arrancada de sua cama durante a noite, esbofeteada por mãos invisíveis, teve de desviar-se de pesados objetos que eram arremessados contra ela e quase foi sufocada em seu próprio colchão. Mensagens apareciam do nada rabiscadas nas paredes: pediam ajuda, orações, missas. Os Foyster, vencidos, deixaram a Reitoria em 1935.
Um dos espíritos identificou-se como sendo Marie Lairre, que contou ter sido uma freira francesa - talvez essa seja a freira emparedada que, para muitos, foi apenas uma lenda dentro da lenda. Ela deixou a vida religiosa para se casar com Henry Waldegrave, homem de família rica. Foi estrangulada pelo marido e enterrada, sem os sacramentos, no porão. Outro espírito, previu que a reitoria sofreria um incêndio e que as provas do assassinato da ex-freira seriam encontradas. Em 1939, o incêndio aconteceu e Price, escavando o porão, encontrou a ossada de uma mulher. Foi, então, providenciada uma cerimônia adequada de sepultamento. Em 1944, a Reitoria foi demolida mas a fama de a "casa mais assombrada da Inglaterra" dura até hoje.