domingo, 10 de março de 2013

Cientistas da Nasa recalculam idade de estrela mais velha já descoberta 'Estrela Matusalém' tem 14,5 bilhões de anos, afirma agência. Astro está localizado a 190 anos-luz da Terra.

Nasa divulgou imagem em que destaca presença da estrela mais antiga do universo, localizada a 190 anoz-luz da Terra (Foto: Divulgação/DSS/Caltech)Nasa divulgou imagem em que destaca presença da estrela mais antiga do universo, localizada a 190 anoz-luz da Terra (Foto: Divulgação/DSS/Caltech)
Cientistas da agência espacial americana (Nasa) recalcularam a idade da estrela mais velha já descoberta, conhecida como "Estrela Matusalém" ou HD 140283.
Eles calculam que a estrela possua 14,5 bilhões de anos, com margem de erro de 0,8 bilhão para mais ou para menos - o que significa que ela pode ter de 13,7 a 15,3 bilhões de anos.
Estimativas anteriores informavam que a estrela poderia possuir 16 bilhões de anos, segundo a Nasa. O novo cálculo foi feito usando observações feitas pelo telescópio Hubble.
A medição reduz a margem de idade da estrela, e permite que sua existência seja mais compatível com a idade calculada do universo - os astrônomos dizem que há um paradoxo entre a existência da estrela e a idade do universo, que é calculada em 13,8 bilhões de anos aproximadamente.
"Talvez a cosmologia estivesse errada, a física estelar estivesse errada, ou a distância da estrela estivesse errada. Então decidimos melhorar o cálculo da distância, e descobrimos isso", afirmou o pesquisador Howard Bond, da Universidade Estadual da Pensilvânia, um dos autores do estudo.
"Percebemos que esta é a estrela mais antiga com uma idade bem definida", disse Bond. A "matusalém" está nos primeiros estágios de se expandir e se tornar em uma gigante vermelha.
O novo cálculo faz com que a idade da estrela seja mais plausível e corrige eventuais erros na distância prevista anteriormente para o astro. A "Matusalém" está localizada a 190 anos-luz da Terra, segundo a Nasa.

Após condenação, Bruno recebe visita de mulher em presídio de MG Segundo secretaria, Ingrid Calheiros foi ao local neste domingo. Condenado a 22 anos e 3 meses, goleiro está em penitenciária da Grande BH.

Ingrid Calheiros, que tem se apresentado como mulher de Bruno, chegou ao Fórum de Contagem próximo das 9h (Foto: Rodrigo Lima/O Tempo/Estadão Conteúdo)Ingrid Calheiros na porta do Fórum de Contagem chegando para acompanhar o julgamento de Bruno
no dia 4 de março (Foto: Rodrigo Lima/O Tempo/Estadão Conteúdo)
O goleiro Bruno Fernandes recebeu a visita da atual mulher, Ingrid Calheiros, neste primeiro domingo (10) após a condenação no caso Eliza Samudio, de acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). Bruno está preso na Penitenciaria Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo a Seds, Ingrid chegou ao presídio por volta das 8h30 e pode ficar lá até as 19h, quando se encerra o período de visitas. Bruno  foi condenado nesta sexta-feira (8) a 22 anos e 3 meses pelo assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio e também pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho.
As penas do atleta foram de 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima); 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado; e 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. A pena foi aumentada porque o goleiro foi considerado o mandante do crime, e reduzida pela confissão do jogador. Dayanne Rodrigues, ex-mulher do jogador, foi absolvida da acusação de sequestro e cárcere privado do bebê.
Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.

Em carta, vigia relata oferta de R$ 6 mil e pressão para inocentar Mizael Evandro Bezerra Silva alega que defensores de réu o visitaram na prisão. Ele é acusado de ajudar PM reformado a matar Mércia Nakashima.


Em carta, Evandro Bezerra Silva escreve ter sido pressionado por Mizael e defensores dele  (Foto: Reprodução) 
Em carta, Evandro Bezerra Silva escreve ter sido
pressionado por Mizael e defensores
dele (Foto: Reprodução)
Em uma carta escrita dentro da cadeia, o vigilante Evandro Bezerra Silva diz estar sofrendo pressão para mudar seu depoimento e inocentar Mizael Bispo de Souza. O vigilante está preso desde junho de 2012.

Ele é acusado de ajudar Mizael a matar a advogada Mércia Nakashima. A ex-namorada de Mizael foi morta em 23 de maio de 2010, em Nazaré Paulista, interior de São Paulo.

 "Estou com medo do Mizael", escreveu o vigilante.

Nesta segunda-feira (11) começa o julgamento de Mizael, que é advogado e policial militar reformado. O júri será realizado no Fórum de Guarulhos, na Grande São Paulo. O vigia só será julgado no dia 29 de julho.
A carta foi juntada nesta semana ao processo pelo advogado de Evandro, Aryldo de Oliveira de Paula. O G1 obteve uma cópia do documento, redigido em 22 de fevereiro deste ano, com caneta esferográfica, letra de fôrma, em quatro páginas de folhas de caderno.

Nela, o vigilante de 42 anos relata que os defensores de Mizael o visitaram na penitenciária de Tremembé, onde está detido preventivamente, para forçá-lo a modificar o que havia dito no dia 14 do mês passado à Justiça. O interrogatório foi gravado e divulgado pelo SPTV no último dia 25.

"Essa carta, que será juntada ao processo nesta semana, revela a pressão dos advogados de Mizael e a proposta de vantagem financeira para que meu cliente mude sua versão no curso do processo", afirmou o advogado Aryldo de Paula à equipe de reportagem.
Evandro Bezerra Silva chegou a SP neste sábado. (Foto: Mário Ângelo/AE) 
Evandro Bezerra Silva em foto de quando foi preso.
(Foto / arquivo: Mário Ângelo/AE)
Na sua quarta e mais recente versão diferente para o crime, Evandro contou agora que foi buscar Mizael na represa em Nazaré Paulista, no dia do crime. Foi lá que o carro e o corpo da vítima acabaram encontrados, respectivamente em 10 e 11 de junho de 2010.
Em sua defesa, o vigilante alegou que não tinha conhecimento, na época, do plano de Mizael de matar Mércia. Por esse motivo, alega ser inocente e que só foi ao local dar uma carona.
“Tenho sido pressionado por Mizael e seus advogados. Estou muito assustado com tudo isso. Estou com medo do Mizael. Por favor, doutor, me ajude a provar minha inocência. Eu não matei e não ajudei o Mizael. Eu apenas dei uma carona”, escreveu Evandro para seu defensor, Aryldo de Paula.
O vigia não cita o nome dos dois advogados de Mizael no texto. Quem defende o policial militar são Samir Haddad Júnior e Ivon Ribeiro. “Os advogados do Mizael tem [sic] vindo aqui me pressionar para eu mudar o meu depoimento. Os irmão [sic] do Mizael tem [sic] mandando carta para a minha família com amiaças [sic]. Eu estou com medo que aconteça alguma coisa com a minha família”, escreveu Evandro na carta.
Ao G1, Haddad negou que a defesa de Mizael tenha pressionado Evandro. “Repilo veementemente as palavras de Evandro, levianas e caluniosas, em relação ao que a defesa de Mizael tenha de qualquer meio ou forma pressionado Evandro. O próprio Evandro chegou a nos procurar para defendê-lo no processo. E quero que ele prove que essa carta era do Mizael”, afirmou Samir Haddad, referindo-se às afirmações feitas pelo vigia na carta escrita dentro da cadeia.

R$ 6 mil
O vigia também relatou ter recebido oferta em dinheiro da família do policial militar reformado para desmentir que tenha dado carona a ele no dia do crime.
“Se quere [sic] me culpa [sic], me culpe pelo crime que eu cometi. Se for crime dá [sic] uma carona para alguém (...) Foi só eu começar trabalhar para o Misael [sic] que deu tudo errado aqui”."
Evandro Bezerra Silva, em carta
“O irmão do Mizael, Adão, entrego [sic] uma carta para a minha esposa a mando do Misael [sic]. Nela ele está me ameaçando, me oferecendo valor para eu mudar o meu depoimento. Que se eu não mudar o depoimento, ele vai jogar tudo nas minhas costas. Essa carta foi escrita por um amigo do Adão e do Misael. Por nome Alexandre, nela, ele está me oferecendo 6.000,00 reais, mais 2.500,00 reais por meis [sic] para eu mudar o meu depoimento”.

A equipe de reportagem não conseguiu localizar Adão de Souza para comentar a denúncia.

“Quero deixar bem claro que se acontecer alguma coisa com a minha família, o culpado é o Misael [sic] e seus irmãos. Eu estou sendo mais uma vítima do Misael [sic]”, relatou Evandro.
Mércia morreu afogada após ser baleada de raspão no rosto e nas mãos. Para o Ministério Público, Mizael, que completou 43 anos nesta semana, matou a ex-namorada, que tinha 28 na época, porque ela não queria reatar o romance com ele.
De acordo com a acusação do Ministério Público, o vigia Evandro Bezerra Silva também participou do crime. Ele saberia do plano de Mizael para matá-la e deu carona para o assassino fugir. Apesar disso, o vigilante, que responde preso em Tremembé pelo homicídio, só será levado a julgamento daqui a quase quatro meses.

Mizael está detido preventivamente no presídio da Polícia Militar Romão Gomes, na Zona Norte da capital paulista, desde 24 de fevereiro de 2012, quando se entregou à Justiça após mais de um ano foragido. Ele nega o crime. Na sua defesa, sempre disse que nunca esteve em Nazaré Paulista ou que conheça a região.
Quem também usou a escrita para se defender foi Mizael. Sete cópias de um livro de 56 páginas escrito por ele dentro da cadeia serão usadas como parte da estratégia da defesa do acusado de matar Mércia para tentar convencer os jurados da inocência do advogado e policial militar reformado.
Advogados de defesa de Evandro, ao centro, Aryldo de Paula (Foto: Kleber Tomaz / G1) 
Advogados de defesa de Evandro, ao centro, Aryldo
de Paula (Foto: Kleber Tomaz / G1)
No livro “Mizael Bispo de Souza – Na Cova dos Leões – Uma história de luta, sofrimento, dor e injustiça – Nada está perdido”, o réu se compara a Jesus Cristo, diz que foi “bode expiatório”, acusa a família de Mércia de ter sido racista com ele, critica a Polícia Civil de “forjar provas” e o Ministério Público de tentar achar “pelo em ovo” para incriminá-lo, e afirma que “todo o processo foi viciado de erros”. "Me crucificaram como fizeram os judeus com Jesus Cristo, levando-o à cruz", escreveu Mizael.

Relembre o caso
De acordo com as investigações da Polícia Civil e a denúncia feita pelo Ministério Público, Mizael contou com a ajuda do de Evandro para matar Mércia em 23 de maio de 2010.

Segundo a Promotoria, a advogada foi morta porque Mizael não aceitava o fim do relacionamento. Após ser sequestrada, ela foi atingida com dois tiros, no rosto e nas mãos, e seu carro foi jogado em uma represa em Nazaré Paulista. Segundo a perícia, a vítima morreu afogada.

Ciclista é atropelado na Av. Paulista Acidente ocorreu às 5h30, próximo ao Metrô Brigadeiro, segundo a CET. Vítima segue hospitalizada, mas passa bem e está consciente, diz hospital.

Três faixas foram bloqueadas na Avenida Paulista após o acidente (Foto: G1) 
Três faixas foram bloqueadas na Avenida Paulista após o acidente (Foto: G1)
Um ciclista foi atropelado no início da manhã deste domingo (10), na Avenida Paulista, região central da cidade. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o acidente ocorreu por volta das 5h30, no sentido Paraíso, próximo ao Metrô Brigadeiro. Com o acidente, um dos braços da vítima foi amputado, segundo o Corpo de Bombeiros.
Motorista que atropelou o ciclista na Av. Paulista chega com seu advogado ao 78º DP (Foto: Luiz Claudio Barbosa/Futura Press/Estadão Conteúdo) 
Motorista que atropelou o ciclista na Av. Paulista
chega com seu advogado ao 78º DP (Foto: Luiz
Claudio Barbosa/Futura Press/Estadão Conteúdo)
No horário em que ocorreu o acidente, a ciclofaixa de lazer da Avenida Paulista ainda estava desativada. As ciclofaixas funcionam aos domingos e feriados nacionais, das 7h às 16h.
A vítima foi socorrida pelos bombeiros e levada para o Hospital das Clínicas. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, o estado de saúde do ciclista é estável. Ele está consciente e segue internado no Pronto-Socorro do Hospital. Ainda não há informações sobre a idade da vítima.
De acordo com a Polícia Militar, o motorista deixou o local do acidente sem prestar socorro. Mais tarde, ele se apresentou na base do 3º Batalhão da PM, no bairro da Saúde, e foi conduzido ao 78º Distrito Policial, nos Jardins. Além do condutor, outras quatro testemunhas devem depor sobre o caso neste domingo.
As informações preliminares repassadas pela PM à Polícia Civil são de que o motorista, ao fugir, levou o braço amputado da vítima preso ao carro. "Segundo o que nos foi informado, os policiais militares refizeram, junto com o condutor, o trajeto percorrido após o atropelamento. Isso porque a vítima teve um braço amputado e os médicos afirmaram que seria possível um reimplante caso o membro fosse encontrado. Durante esse percurso, porém, o motorista contou que havia jogado o braço em um córrego na Rua Ricardo Jafet. Isso tornaria impossível a localização do membro", afirmou ao G1 o investigador Eduardo Belmiro, que atua no 78º DP.
Trânsito no local
De acordo com a CET, três faixas da avenida foram interditadas devido ao acidente e a bicicleta permanecia no local, por volta das 11h30, para perícia. Apesar do bloqueio, o trânsito fluía normalmente na região, sem pontos de retenção, segundo a Companhia.

'Faz quatro anos que ele voltou a cheirar', diz ex de Chorão a revista A estilista Graziela Gonçalves falou sobre seu relacionamento com o cantor e o último encontro que tiveram em entrevista a 'Isto é'


Graziela Gonçalves (Foto: Iwi Onodera / EGO) 
Graziela Gonçalves (Foto: Iwi Onodera / EGO)
Graziela Gonçalves, de 41 anos, ex-mulher do cantor Chorão - com quem ficou casada por 15 anos -, falou sobre o relacionamento com o vocalista do Charlie Brown Jr., relembrou o último encontro que tiveram em fevereiro e relatou os problemas que ele vinha enfrentando com as drogas em entrevista à revista "Isto é". “Tentei de tudo para salvar o Chorão”, afirmou ela.
Chorão foi encontrado morto em seu apartamento em São Paulo na manhã de quarta-feira, 6. O velório do músico foi realizado na Arena Santos no dia seguinte. A família, amigos e fãs do cantor foram ao local para prestar sua última homenagem.
Em sua entrevista para a revista, a estilista conta que ela e Chorão nunca chegaram a se separar definitivamente e tiveram muitas idas e vindas na relação por conta da dependência de drogas do cantor. "Faz quatro anos que ele voltou a cheirar. E de um ano e meio para cá ele passou a usar cocaína com mais intensidade. Achei que a separação seria a última tentativa para ele cair na real e ver que, se quisesse ficar comigo, deveria parar de usar", disse ela.
Graziela ainda lembra que ela, a primeira mulher do músico, Thais Lima, e o filho dele, Alexandre, de 23 anos, chegaram a procurar um advogado para providenciar uma internação involuntária de Chorão. "Não deixaram que ele fosse internado. Não foram os familiares, foi por causa do trabalho. Depois, brigamos e decidimos nos separa. Isso foi há um mês e meio"
A vida agora sem Chorão tem sido difícil, como conta Graziela: "Chego em casa e sinto o cheiro das roupas dele. Não consigo olhar para o armário...é de enlouquecer", desabafa ela, acrescentando que ele ficava muito agressivo quando estava sob o feito de drogas: "Era muito difícil falar com ele nessas horas. Para não criar discussão, eu acatava o que ele falava."
Graziela diz que o último encontro que tiveram foi no dia 25 de fevereiro, no apartamento dela em Santos. Na ocasião, ela mais uma vez reforçou que ele fizesse um tratamento contras as drogas. "Pedi para reconstruirmos nossa vida a dois", revela. "O Chorão sempre achou que tinha controle sobre a situação. Ele estava havia um ano e meio usando drogas compulsivamente".
Em seu perfil no Twitter, a apresentadora Sônia Abrão, prima do cantor, se manifestou sobre a entrevista. "Ñ é tão 'simples' assim! O desfecho trágico dessa história teve um motivo além, daí a indignação da família e as reações dramáticas dos meus primos citados! O tempo é o Senhor da Verdade!!! E por hj, CHEGA!!! Só vou deixar uma coisa bem clara: Chorão não queria morrer, só queria matar a dor!!! Fui... Valeu, pessoal!"

sábado, 9 de março de 2013

Imagens mostram mulher deixando crânio na Avenida Paulista Pessoa que aparece no vídeo ainda não foi identificada, segundo a polícia. Crânio foi abandonado em frente a um prédio, na semana passada.

Imagens de uma câmera de segurança, divulgadas na sexta-feira (8) pela Polícia Civil de São Paulo, mostram o momento em que uma mulher deixa um crânio humano na Avenida Paulista, região central da capital. O vídeo foi gravado na manhã de 1º de março. Até este sábado (9), a mulher não foi identificada, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública (SSP).
O crânio encontrado na semana passada foi deixado em um prédio na altura do número 1750 da Avenida Paulista. O caso é investigado por policiais do 78º Distrito Policial, nos Jardins.
Este não foi o primeiro crânio humano encontrado em São Paulo neste ano. Em 20 de fevereiro, um crânio foi deixado em uma jardineira perto do Copan, famoso edifício do Centro que foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. O caso é investigado pelo 3º DP.
Outro caso foi registrado em Sorocaba, em 4 de março. Funcionários do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Sorocaba (SP) encontraram a peça em um córrego na Vila São João, região central da cidade, durante uma limpeza. Policiais civis do 5º Distrito Policial vão investigar o caso. Não se sabe quem deixou o crânio no local.
Peça é a segunda a ser abandonada em menos de duas semanas (Foto: J. Duran Machfee/Futura Press/Estadão Conteúdo) 
Peça foi deixada na Avenida Paulista dia 1º de março (Foto: J. Duran Machfee/Futura Press/Estadão Conteúdo)

Crânio é encontrado na Avenida Paulista, em São Paulo Peça foi deixada em frente a prédio na via. Há duas semanas, caso semelhante ocorreu no Centro da cidade.

Crânio localizado na Avenida Paulista nesta sexta (Foto: J. Duran Machfee/Futura Press/Estadão Conteúdo)Crânio localizado na Avenida Paulista nesta sexta (Foto: J. Duran Machfee/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Um crânio humano foi encontrado no fim da manhã desta sexta-feira (1º) na Avenida Paulista, em São Paulo. Segundo a Polícia Militar, a peça foi abandonada em frente a um prédio na altura do número 1750.
Não se sabe quem deixou o crânio lá. Policiais civis do 78º Distrito Policial, nos Jardins, vão investigar o caso.
Mistério
Este é o segundo caso semelhante que acontece em São Paulo em menos de duas semanas. Em 20 de fevereiro, um crânio foi deixado em uma jardineira perto do Copan, famoso edifício do Centro que foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. O caso é investigado pelo 3º DP.
Peça é a segunda a ser abandonada em menos de duas semanas (Foto: J. Duran Machfee/Futura Press/Estadão Conteúdo) 
Peça é a segunda a ser abandonada em menos de duas semanas (Foto: J. Duran Machfee/Futura Press/Estadão Conteúdo)

Veja lista com 'encaradas' envolvendo presas e predadores Na África do Sul, javali virou o jogo e fez guepardo fugir. Na Indonésia, fotógrafo registrou encarada entre tigre e porco.

Em foto do dia 24 de fevereiro, tigre de Sumatra encara porco em um centro de conservação da espécie perto de Bandar Lampung, na ilha de Sumatra, na Indonésia (Foto: Beawiharta/Reuters) 
Em foto do dia 24 de fevereiro, tigre de Sumatra encara porco em um centro de conservação da espécie perto de Bandar Lampung, na ilha de Sumatra, na Indonésia (Foto: Beawiharta/Reuters)
Píton e coelhinho se encaram em uma feira de animais de estimação em agosto de 2011 em Leipzig, na Alemanha.  Até parecia um duelo entre predador e presa, mas a cena serviu apenas para divulgar a feira (Foto: Peter Endig/AFP)Píton e coelhinho se encaram em uma feira de animais de estimação em agosto de 2011 em Leipzig, na Alemanha. Até parecia um duelo entre predador e presa, mas a cena serviu apenas para divulgar a feira (Foto: Peter Endig/AFP)
Um vídeo publicado na internet mostra um gato e rato se encarando na Rússia. No final, o roedor acabou afugentando o ‘predador’ (Foto: Reprodução) 
Um vídeo publicado na internet mostra um gato e rato se encarando na Rússia. No final, o roedor acabou afugentando o ‘predador’. Assista ao vídeo (Foto: Reprodução)
Em 2011, um javali-africano passou de presa a caçador em apenas alguns instantes na reserva de Tshukudu, na África do Sul. O animal não havia percebido que estava sendo seguido por um guepardo faminto. Depois que o felino chegou bem perto, o javali começou a perseguir o guepardo e o fez fugir (Foto: Caters) 
Em 2011, um javali-africano passou de presa a caçador em apenas alguns instantes na reserva de Tshukudu, na África do Sul. O animal não havia percebido que estava sendo seguido por um guepardo faminto. Depois que o felino chegou bem perto, o javali começou a perseguir o guepardo e o fez fugir (Foto: Caters)
O cão chamado 'Nikon' e a gata 'Zoia' foram fotografados em agosto de 2012 se encarando em Varsóvia, na Polônia (Foto: Janek Skarzynski/AFP) 
O cão chamado 'Nikon' e a gata 'Zoia' foram fotografados em agosto de 2012 se encarando em Varsóvia, na Polônia (Foto: Janek Skarzynski/AFP)
Protegido por uma porta de vidro, um gato de estimação 'encarou' em outubro de 2011 uma suçuarana em Boulder, no estado americano do Colorado. O encontro foi registrado por Gail J. Loveman, dona do gato (Foto: Gail J. Loveman/AP)Protegido por uma porta de vidro, um gato de estimação 'encarou' em outubro de 2011 uma suçuarana em Boulder, no estado americano do Colorado. O encontro foi registrado por Gail J. Loveman, dona do gato (Foto: Gail J. Loveman/AP)
Um filhote de tigre encara um coelho em jaula no zoológico da floresta Jiufeng, em Wuhan, na província chinesa de Hubei, em janeiro de 2011. Mais ágil, o coelho conseguiu escapar (Foto: Reuters) 
Um filhote de tigre encara um coelho em jaula no zoológico da floresta Jiufeng, em Wuhan, na província chinesa de Hubei, em janeiro de 2011. Mais ágil, o coelho conseguiu escapar (Foto: Reuters)
Em fevereiro deste ano, um gato corajoso foi flagrado 'encarando' um crocodilo em um zoológico em Jaipur, na Índia. A cena foi flagrada por um visitante (Foto: Reprodução) 
Em fevereiro deste ano, um gato corajoso foi flagrado 'encarando' um crocodilo em um zoológico em Jaipur, na Índia. A cena foi flagrada por um visitante. Assista ao vídeo (Foto: Reprodução)

Ultrassom mostra fantasma ao lado de bebê

A descoberta aconteceu durante um exame de rotina de Anne Clewlow, que está grávida do segundo filho

  Reprodução/Daily Mail
Era para ser apenas um exame de rotina. A britânica Anne Clewlow, 34 anos, de Staffordshire, na Inglaterra, grávida do segundo filho, foi fazer um ultrassom.

Só que na tela, além de seu bebê, marcas granuladas formam uma criatura fantasmagórica. A imagem parece formar uma cabeça humana com olhos, nariz, boca, orelhas e pescoço.
Também é possível notar um tufo de cabelo na cor escura.


  Reprodução/Daily Mail
A futura mãe ficou chocada quando viu o exame, mas acredita que esse seja o anjo da guarda do seu filho, que está cuidando do seu bebê.

A operadora de ultrassom disse: “Quando eu estava fazendo o ultrassom, eu olhei para a tela e não vi nada de diferente, mas quando imprimi, ficou claro”.

"Embora eu não seja religiosa eu acho que pode ser alguém vigiando o meu bebê”, disse
Anne, que também é mãe de Ryan, com 10 anos.

'Chorão sabia que precisava de Deus', diz Rodolfo, ex-Raimundos Roqueiro evangélico lembra amizade e conversa sobre religião com Chorão. Para ele, cantor expressou 'busca por algo mais do jeito dele'; veja letras.


Rodolfo e Chorão conversam nos bastidores de um show em Belo Horizonte em 2003 (Foto: Arquivo pessoal / Rodolfo Abrantes)Rodolfo e Chorão conversam no camarim de um show em Belo Horizonte, em 2003. Rodolfo diz que recebeu esta foto de um amigo na quarta (6), dia que o cantor foi achado morto, e lembra: 'Contei minha experiência com Deus (...) Ele estava ouvindo, não me julgou' (Foto: Arquivo pessoal)
 
O EVANGELHO SEGUNDO CHORÃO
G1 lista trechos de canções do Charlie Brown Jr que citam Deus
O amor é assim, é a paz de Deus que nunca acaba / Eu vou com você pra onde você for / Eu descobri que é azul a cor da parede da casa de Deus"
"Lugar ao sol"
O melhor presente Deus me deu, a vida me ensinou a lutar pelo que é meu"
"Lutar pelo que é meu"
Sem roupa ela é demais, também por isso eu creio em Deus...
Meu bom, meu Deus, meu bom, me traz"
"Zóio de lula"
Tenho fé em Deus pra resolver qualquer parada Chega com respeito na minha quebrada"
"Tamo aí na atividade"
O dom que Deus te deu / Entrou em uma história no tempo"
"Talvez a Metade do Caminho"
Ele tem o Dom de Deus, o Dom mais puro que tem, eu digo: Amém!"
"Pra Mais Tarde Fazermos a Cabeça"
Sou cantor, eu sou bondade, eu sou guerreiro, eu sou o irmão /
O dom que Deus me deu eu dedico a vocês"
"O Lado Certo da Vida Errada"
"Eu gostaria de olhar nos olhos do Chorão e falar alguma coisa que tocasse o coração dele. Infelizmente eu não posso mais", diz Rodolfo Abrantes, ex-vocalista dos Raimundos, hoje músico evangélico, sobre o cantor do Charlie Brown Jr encontrado morto na quarta-feira (6).
Rodolfo falou ao G1 por telefone sobre a época em que Chorão era "um dos poucos que podia dizer que era amigo" entre a geração de bandas dos anos 90, na qual Raimundos e Charlie Brown Jr se destacaram. Ele também destacou o interesse de Chorão pela conversão religiosa do roqueiro evangélico, no início da década passada.
"Chorão estava ouvindo, absorvendo, não me julgou", diz sobre a conversa de 2003, registrada em foto que ele recebeu no celular no dia da morte do cantor.
G1 - Qual era sua relação com o Chorão?
Rodolfo Abrantes - O Chorão era um dos poucos caras que eu podia dizer que era meu amigo das bandas daquela época da década de 90. Ia na minha casa, eu ia na dele. Chegou até a me dar um skate, saíamos juntos. E tocávamos juntos, fazíamos shows. Gostava muito dele porque era uma pessoa real. Não era um personagem, ele era aquela figura. Ainda que você não concorde muito com coisas que pessoas fazem, tem que admirar quando elas são verdadeiras, esse é um terreno sagrado.
G1 - Você já falou que o Chorão pediu para que você pregasse para ele. Como aconteceu isso?
Rodolfo Abrantes - Quando comecei a ter minhas experiências com Deus, saí do Raimundos e minha vida mudou. Reencontrei o Chorão em show em Belo Horizonte, com Charlie Brown e Rodox, em 2003. No camarim ele chegou para mim, puxou numa cadeira, distante de outras pessoas, e falou: "Conta como foi a parada". É interessante, porque ontem mesmo eu recebi uma foto dessa conversa. Eu contei como foi a minha experiência com Deus. Achava fantástico isso no Chorão: ele estava ouvindo, absorvendo, não me julgou. Dava pra ver que percebeu a diferença na minha vida e queria saber o que estava acontecendo.

Rodolfo também falou com o G1 sobre as letras de Chorão e sobre a o seu potencial para "levar multidões para Cristo". Na discografia do Charlie Brown Jr, há doze músicas em que Deus é citado diretamente (veja as principais ao lado). Chorão gostava de "trocar uma ideia com Deus", frase usada por ele para batizar a faixa bônus que fecha o disco "Preço curto, prazo longo", de 1999.
Quando se pensa nas letras de Chorão, a primeira imagem talvez seja do rapaz sem dinheiro e desbocado que corteja uma "princesa". Esse é o caso dos hits "Proibida pra mim", “Vícios e virtudes”, “Tudo o que ela gosta de escutar” e “Champanhe e Água Benta” (do verso "Toda patricinha adora um vagabundo"). Na mesma música, dizia que sua vida era "tipo um filme de Spike Lee: verdadeiro, complicado, mal-humorado e violento", em alusão ao diretor norte-americano.
Há no cancioneiro do grupo, porém, temas que remetem a questões menos materiais. Chorão volta e meia menciona "o dom natural" que ele tem para se comunicar (expressão citada em “Uma criança com o seu olhar”). O letrista também falava bastante sobre os problemas que enfrentou antes do sucesso. Em “Não viva em vão”, cantava sobre estar só. "A vida já me derrubou, a vida já me deu abrigo / Mas a vida já me situou, que a solidão não faz sentido", dizia Chorão na música.
A morte do pai, em 2001, inspirou versos sempre emotivos, como os de "Lugar ao Sol". Na canção, cantava que "azul a cor da parede da casa de Deus". Em “Pontes indestrutíveis”, afirmava: "Tomo cuidado pra que os desequilibrados não abalem minha fé pra eu enfrentar com otimismo essa loucura". E completava: "Os homens podem falar, mas os anjos podem voar".
G1 - O Chorão fez várias músicas que citam Deus. Isso já te chamou atenção?
Rodolfo Abrantes -
O Chorão não tinha nenhuma rejeição à coisa de Deus. Só não se sentia confortável com religião. Eu lembro nessa conversa, em Belo Horizonte, que ele me mostrou a música em que canta "azul é a cor da parede da casa de Deus" ["Lugar ao sol", de 2001]. E cantou inteira. É uma musica muito bonita. Não bíblica, mas sobre a impressao dele de Deus. Existia uma sede dele de algo mais, existia uma consciência de que o que ele precisava era Deus, e do jeito dele, fez muito bem.
Fiquei muito triste ao saber da morte dele, porque eu tinha certeza que um dia ele ia fazer uma coisa que o tirasse da depressão. Infelizmente agora não pode fazer mais nada. Os fãs do Charlie Brown têm uma maneira muito sadia e muito nobre de honrarem a história do Chorão: fazendo escolhas que os levem para perto de Deus, para a parte da luz. As pessoas podem honrar a morte dele, em memórias, se fizerem escolhas boas, que edifiquem. E vivam.
G1 - Você também já falou em uma entrevista que "se esse cara [Chorão] começar a falar de Jesus, você vai ver multidões vindo para Cristo". Por quê?
Rodolfo Abrantes - Deus deu dons para as pessoas. Ele tinha o dom da palavra. O que o Chorão falava a galera seguia. As pessoas estavam muito perto dele. Todo mundo vibrava, as músicas eram cantadas em coro. Se tivesse experiências com Deus ele levaria muita gente para Cristo.
G1 - Qual foi a última vez que viu o Chorão?
Rodolfo Abrantes -
A última vez foi em 2007. Eu fui gravar um CD ao vivo em São Paulo. A gente tinha muitos amigos em comum, um dele é o Tarobinha, skatista profissional, e hoje faz parte da mesma igreja que eu. Ele convidou o Chorão, ele estava em Santos. Ele pegou o carro dele, foi lá ao show, a gente conversou bastante e eu fiquei muito feliz de vê-lo ali.
G1 - O Digão e o Canisso [ex-companheiros de Rodolfo no Raimundos] foram ao velório. Você gostaria de ter ido também?
Rodolfo Abrantes - Eu estou [em João Pessoa] pregando todos os dias desde sexta. só vou voltar no domingo. Realmente, não tinha condições de ir. Mas, sinceramente, velório é para dar abraço nos familiares e amigos. Na minha despedida dele, eu gostaria de olhar nos olhos do Chorão e falar alguma coisa que tocasse o coração dele. Infelizmente eu não posso mais.
G1 - O Renato Pelado [ex-baterista do Charlie Brown, hoje também músico evangélico] ainda faz parte da mesma igreja que você?
Rodolfo Abrantes -
Ele está na Bola de Neve. Mas há um ano estou congregando em outro ministério. Mas o Pelado está firme lá. Tenho muitos amigos e ele está muito firme, muito feliz. É alguém que deve estar sofrendo muito pela morte do Chorão.

Vocalista Chorão ganha homenagem temporária em muro do CT Rei Pelé Encontrado morto na última quarta-feira, músico e torcedor do Santos tem imagem retratada em banner no espaço onde estava a gravura de Ganso

O cantor Alexandre Magno Abrão, o Chorão, que foi encontrado morto na madrugada da última quarta-feira em São Paulo, ganhou uma homenagem temporária no mural que homenageia os 100 anos do Santos, pintado nos muros que envolvem o CT Rei Pelé. Na manhã deste sábado, um banner com uma gravura do músico foi colocado no espaço onde ficava a imagem do meia Paulo Henrique Ganso.
- Foi uma ideia pública, que partiu de alguns torcedores. É uma homenagem temporária da nossa equipe de trabalho a um artista que é muito considerado pelos santistas, e que era torcedor do Santos - explica o artista plástico Paulo Consentino, responsável pelo mural do Peixe.
A possibilidade de que uma imagem de Chorão viesse a ocupar o espaço deixado pela gravura de Ganso, pichada no ano passado após a venda do meia para o São Paulo por R$ 23,9 milhões, fora ventilada na quinta-feira, um dia depois da morte do cantor. O banner, no entanto, será substituido em breve pela imagem de algum atleta histórico do Santos. O jogador a ser homenageado será escolhido em uma votação pela internet.
Torcedor do Santos, Chorão já participou de vários eventos ligados ao clube, shows que marcaram a apresentação de Robinho em 2010 e a conquista do tricampeonato paulista em 2012, ambos na Vila Belmiro. O Peixe também prestou homenagem ao músico, divulgando um vídeo sobre o cantor em seu site oficial e com faixas em frente a Vila e o CT.
Imagem de Chorão ilustra muro do CT Rei Pelé (Foto: Lincoln Chaves)Imagem de Chorão ilustra muro do CT Rei Pelé (Foto: Lincoln Chaves)

sexta-feira, 8 de março de 2013

despedida de Hugo Chávez


Goleiro Bruno pode obter semiaberto 2 anos depois de Macarrão Júri culpou o jogador por homicídio, ocultação, sequestro e cárcere privado. Dayanne Rodrigues foi absolvida pelo sequestro e cárcere do filho de Eliza.

Condenado a uma pena intermediária por homicídio qualificado, o goleiro Bruno Fernandes de Souza deve cumprir a pena em regime fechado até meados de 2017, quando pode requerer o direito ao benefício do semiaberto --cerca de dois anos depois de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, também poder obter o benefício.
Para requerer o regime semiaberto, Bruno deve cumprir 2/5 da pena para o crime de homicídio (cerca de 6 anos e nove meses). Como já cumpriu quase dois anos e nove meses de pena, Bruno pode requerer o semiaberto em pouco mais de quatro anos. Ou antes, se trabalhar e tiver bom comportamento.
Já Macarrão deve cumprir a pena até meados de 2015 para requerer o direito a trabalhar fora da prisão, retornando à noite.
"Acho que ele deve acabar cumprindo uns três anos e seis meses no fechado", afirma o ex-juiz e criminalista Luiz Flávio Gomes, que considerou que a pena de Bruno foi menor do que o esperado. "Foi, comparando com a de Macarrão. Foi baixa. A Promotoria tem chance de reverter isso no Tribunal de Justiça no julgamento da apelação", afirma.
Segundo ele, um dos motivos para a pena baixa foi que a juíza Marixa Fabiane interpretou as palavras de Bruno como confissão, reduzindo em três anos sua pena total. "Entendo que tecnicamente não foi uma confissão. Isso também pode ser questionado no recurso", completa.
Condenação
O júri popular formado por cinco mulheres e dois homens condenou no início da madrugada desta sexta-feira (23), no Fórum de Contagem, em Minas Gerais, o réu Bruno Fernandes de Souza a 22 anos e 3 meses pelo assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio e também pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. Dayanne Rodrigues, ex-mulher do jogador, foi absolvida da acusação de sequestro e cárcere privado do bebê.
Sua personalidade é desvirtuada e foge dos padrões mínimos de normalidade"
Juíza Marixa Fabiane Rodrigues, sobre Bruno
08/03/2013 - Bruno e Dayanne ouvem a sentença lida pela juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues. (Foto: Léo Aragão / G1) 
Bruno e Dayanne ouvem a sentença lida pela juíza
no júri popular do caso Eliza (Foto: Léo Aragão / G1)
Bruno foi condenado a 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), a outros 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado e ainda a mais 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. A pena foi aumentada porque o goleiro foi considerado o mandante do crime, e reduzida pela confissão do jogador.
Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.
O advogado Lúcio Adolfo, que representa o atleta, disse que recorrerá da condenação. O promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro afirmou que esperava pena de 28 a 30 anos de prisão para o réu e anunciou que vai recorrer para aumentar a punição.
A sentença da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues foi lida em 19 minutos. Em sua decisão, ela disse que a personalidade de Bruno "é desvirtuada e foge dos padrões mínimos de normalidade" e destacou que "o réu tem incutido na sua personalidade uma total incompreensão dos valores".
A magistrada afirmou ainda que "a execução do homicídio foi meticulosamente calculada" e que "Bruno acreditou que, ao sumir com o corpo, a impunidade seria certa".
Por fim, ela lembrou que, assassinada, "a vítima [Eliza Samudio] deixou órfão uma criança de apenas quatro meses de vida".
Para a Justiça, a ex-amante do jogador foi morta em 10 junho de 2010, em Vespasiano (MG), após ter sido levada à força do Rio de Janeiro para o sítio do goleiro em Esmeraldas (MG), onde foi mantida em cárcere privado. A certidão de óbito foi emitida por determinação judicial. A criança, que foi achada com desconhecidos em Ribeirão das Neves (MG), hoje vive com a avó em Mato Grosso do Sul. Um exame de DNA comprovou a paternidade.
A Promotoria afirma que, além de Bruno e Dayanne, mais sete pessoas participaram dos crimes. Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo de Bruno, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta, foram condenados no júri popular realizado em novembro de 2012.
No dia 22 de abril, Bola será julgado. Em 15 de maio, enfrentarão júri Elenílson Vitor da Silva, caseiro do sítio, e Wemerson Marques de Souza, amigo do goleiro. Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, foi morto a tiros em agosto de 2012. Outro suspeito, Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi absolvido (saiba quem são os réus).
Jorge Luiz Rosa, outro primo do goleiro, que era menor de idade na época da morte, cumpriu medida socioeducativa por crimes similares a homicídio e sequestro. Atualmente tem 19 anos e é considerado testemunha-chave do caso.
Veja a seguir como foi o debate entre o promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro e os advogados dos réus, na quinta-feira (7), e o que aconteceu nos demais dias do júri popular:
selo_bruno_promotoriaxacusaçãoNOVA (Foto: Editoria de Arte / G1)
07/03/2013 - Advogado Lúcio Adolfo fala em direção ao promotor (Foto: Léo Aragão/G1) 
O advogado Lúcio Adolfo faz a defesa de Bruno sob
olhares do promotor do caso(Foto: Léo Aragão/G1)
Eliza não veio [para Minas Gerais] passear não, minha gente. Ela veio com a cabeça estourada"
Henry Wagner Vasconcelos de Castro, promotor
Lúcio Adolfo, advogado de Bruno Fernandes de Souza, encerrou os debates entre defesa e acusação pedindo aos jurados a absolvição do goleiro, apesar de em nenhum momento ter afirmado que o jogador é inocente na morte de Eliza Samudio. Ele voltou a falar que a ação tem falhas, desqualificou o depoimento de Jorge Luiz Rosa, primo do atleta menor de idade à época dos crimes, e acusou mais uma vez o Ministério Público de ter feito um "acordo" com Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, para "não passar vergonha". O defensor pediu aos jurados que, em caso de condenação, a pena do goleiro seja menor que a de Macarrão. "Não deve passar de 10 [anos]", disse.
'Pena máxima para Bruno'
Durante sua participação final nos debates do júri popular de Bruno e de Dayanne Rodrigues, o promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro pediu que o goleiro receba a pena máxima pela morte de Eliza Samudio e disse que o jogador e os demais envolvidos no assassinato "foram festejar a morte" da modelo após o crime. Somadas as duas vezes em que falou, ele teve quatro horas e meia para convencer os jurados.
Na quarta (6), durante o seu interrogatório, Bruno disse que foi a três festas e participou de uma partida de futebol com o time 100% depois da morte, da qual sabia a partir de conversa com Macarrão e com seu primo Jorge Luiz Rosa.
Em sua fala, Bruno reconheceu pela primeira vez que sabia que Eliza Samudio havia sido morta e, também pela primeira vez, implicou o policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, na morte da modelo, dizendo que ele havia sido contratado por Macarrão. Hoje, ao falar mais uma vez a pedido da defesa, Bruno disse que "sabia e imaginava" que ela seria morta.
Com base no depoimento Jorge Luiz Rosa à polícia, o promotor descreveu como a modelo foi morta. "Saiu espuma branca da boca dela. Ela agonizou, espereceu e por fim, morreu", disse conforme a testemunha. A mãe de Eliza Samudio, Sônia Moura, saiu do plenário chorando com o relato. "Ninguém está em dúvida se Bola matou a Eliza não", disse Henry Wagner de Castro. "O Bola matou a Eliza", disse em seguida.
07/03/2013 - Advogados de Bruno conversam antes do quarto dia de julgamento (Foto: Renata Caldeira / TJMG) 
Lúcio Adolfo, à esquerda, conversam com colegas
da defesa no júri (Foto: Renata Caldeira / TJMG)
O promotor tem mais dúvida que os senhores. Eles não têm prova contra Bruno, tanto que precisou fazer um acordo com Macarrão"
Lúcio Adolfo, advogado do goleiro Bruno
'Negociata com Macarrão'
Na primeira vez que falou aos jurados, o advogado Lúcio Adolfo afirmou que a única prova do Ministério Público contra o goleiro Bruno é uma "negociata com Macarrão", em referência ao interrogatório em que Luiz Henrique Romão ligou o atleta à morte de Eliza Samudio, em novembro de 2010, antes de ser condenado a 15 anos de prisão.
"O promotor tem mais dúvida que os senhores. Eles não têm prova contra Bruno, tanto que precisou fazer um acordo com Macarrão", disse aos jurados, classificando o suposto acerto de "excuso, indecente e imoral".
Macarrão pegou 15 anos de prisão – pena mínima por homicídio qualificado em razão de sua confissão. Conforme a sentença da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, ele foi condenado a 12 anos em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima) e mais três anos em regime aberto por sequestro e cárcere privado. O amigo de Bruno foi absolvido da acusação de ocultação de cadáver.
Durante o debate, o advogado do jogador classificou de "incompletas" as provas e afirmou que não cabe a ele provar a morte de Eliza nem se "o corpo estava aqui ou acolá". Ele disse ainda que o promotor fez um "cineminha" no júri popular com imagens de reportagens sobre o caso. "Essa é a prova do Ministério Público", ironizou. Afirmou também que o atestado de óbito, expedido às vésperas do julgamento, "alimenta a imprensa" e criticou o promotor do caso. "O doutor promotor só conseguiu ficar bonito na tela de TV. Provar, nada".
O defensor apresentou três opções para os jurados: na primeira, pediu absolvição por falta de provas; na segunda, defendeu uma participação "menor" de Bruno no crime; e na terceira, disse que os jurados podem entender que Bruno participou de outro crime, mas não da morte de Eliza.
ATUALIZADO Arte estática Caso Eliza Samúdio (Foto: arte)
Promotor livra Dayanne
Henry de Castro, na primeira vez que teve a palavra, pediu a absolvição de Dayanne Rodrigues, ex-mulher de Bruno. Ela chorou ao ouvir as palavras do promotor.
Segundo o responsável pela acusação, Dayanne deveria ser inocentada porque foi "coagida" pelo policial aposentado Zezé, José Lauriano, que hoje é investigado por participação no crime. Segundo ele, Bruno deixou a "mãe de suas filhas à mercê" de Zezé. "E Bruno conhecia o Zezé", disse.
Antes disso, a ex-mulher do goleiro pediu para ser ouvida novamente no júri popular para dizer que tem medo de José Lauriano.
Na nova fala, Dayanne disse que recebeu uma ligação do policial Zezé, em que ele dizia que Macarrão já o tinha avisado de que ela estava com o bebê, orientando para ela não comparecer com a criança na delegacia de polícia. "Eu senti medo naquele momento, tanto quanto estou sentindo agora, ainda mais depois que o Bruno falou ontem", disse.
'Sabia e imaginava'
Bruno, em um novo interrogatório na quinta (7) sobre a morte de Eliza, disse que "sabia e imaginava" que Eliza seria morta. A juíza Marixa Rodrigues determinou que ele retornasse ao plenário para ser ouvido novamente, a pedido de sua defesa.
"Pelas brigas constantes, pelo fato de eu ter entregado ao Macarrão o dinheiro", disse o jogador sobre estar ciente de que a modelo seria assassinada.
O promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro afirmou que agora é possível saber que o goleiro Bruno"mentiu", mesmo sabendo de toda a verdade sobre a morte de Eliza Samudio.
"O futebol perdeu um goleiro razoável, mas um grande ator", afirmou o promotor no início de sua primeira intervenção, afirmando que a "canalha quadrilha" levou Eliza do Rio de Janeiro para Minas Gerais e que ela nunca fez o exame de DNA porque Bruno não quis.
Segundo o acusador, Bruno agrediu Eliza, ameaçou a jovem de morte e tentou forçá-la a tomar abortivo. Para o promotor, o jogador se negava a atender o único pedido da vítima: o pagamento dos exames pré-natais.
"Bruno é o articulador, ele está no comando, ele está no controle, ele está na apuração", disse o promotor, que afirmou que Luiz Henrique Romão, o Macarrão, era "jagunço e faz-tudo" de Bruno. Por isso, o goleiro enviou, depois do crime, uma carta pedindo que o "irmão" assumisse a culpa em seu lugar.
Bruno_selo_6demarço (Foto: Editoria de Arte / G1)
O goleiro Bruno Fernandes de Souza disse na quarta-feira (6) que aceitou o fato de que Eliza Samudio havia sido assassinada a mando do amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, sem tomar qualquer atitude e sem denunciar os envolvidos no crime. "Como mandante, dos fatos, não, eu nego. Mas de certa forma, me sinto culpado", afirmou o atleta. "Eu não sabia, eu não mandei, excelência, mas eu aceitei", disse à juíza Marixa Rodrigues.
O goleiro disse que Macarrão contou a ele que contratou Bola para matar Eliza. Foi a primeira vez que Bruno implicou Bola na morte da modelo, com quem o atleta teve um filho. O atleta reconheceu pela primeira vez que Eliza foi morta, culpou Macarrão pelo assassinato, negou ser o mandante do crime e disse acreditar que poderia ter evitado esse desfecho.
Bruno disse que não denunciou Macarrão pelo crime por "medo de acontecer alguma coisa" com as sua filhas e com ele próprio e também "pelo fato de conhecer ele há muito tempo".
Bruno_selo_5demarço (Foto: Editoria de Arte / G1)
Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro Bruno, disse na terça-feira (5), em depoimento no seu júri popular, que "não são verdadeiras" as acusações contra ela e que o jogador e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, pediram para ela mentir sobre o paradeiro do filho de Eliza Samudio com o atleta.
No segundo dia do julgamento, a fase de testemunhas foi encerrada. Durante a exibição de vídeos sobre o caso, o jogador chorou e a mãe da vítima, Sônia Moura, passou mal ao ver uma reportagem em que a filha denunciava ter sido ameaçada pelo goleiro.
Ela detalhou os dias em que esteve no sítio e para onde levou o bebê Bruninho, filho de Eliza, dizendo que cuidou da criança a pedido de Bruno e que não sabia o que havia acontecido com a modelo.
Bruno_selo_4demarço (Foto: Editoria de Arte / G1)
No primeiro dia do júri popular, o goleiro Bruno Fernandes de Souza chorou durante a sessão. Ele leu a Bíblia e, de cabeça baixa durante as quase oito horas de julgamento, viu sua defesa dispensar todas as testemunhas que havia arrolado.
Considerado testemunha-chave no júri, o primo de Bruno, Jorge Luiz Rosa, não compareceu e também foi dispensado.
Com as dispensas e as ausências, o goleiro ficou sem nenhuma testemunha de defesa. Para especialistas, tratou-se de uma estratégia.
O corpo de jurados, composto por cinco mulheres e dois homens, também foi escolhido na segunda-feira, quando o julgamento começou às 11h45 e foi encerrado às 19h20.
Todos os pedidos, que visavam adiar o júri, foram negados pela juíza Marixa Fabiane, entre eles, o da defesa de Bruno sobre o atestado de óbito de Eliza Samudio, expedido pela Justiça criminal (entenda o caso).

Garçons dizem que Chorão bebia sozinho e dava gorjetas de R$ 100 'Era generoso', contam atendentes; veja mapa de locais que frequentava. Cantor foi encontrado morto em seu apartamento em SP na quarta (6).




Dedicatórias escritas por Chorão, do Charlie Brown Jr, no Bar do Juarez, em Pinheiros, próximo ao apartamento onde o músico foi encontrado morto (Foto: Rodrigo Ortega/G1)Dedicatórias escritas por Chorão, do Charlie Brown Jr, no Bar do Juarez, em Pinheiros, próximo ao apartamento onde o músico foi encontrado morto (Foto: Rodrigo Ortega/G1)
Mapa da São Paulo de Chorão (Foto: G1)
Alguém que estava geralmente sozinho, inclusive para beber, que era simpático com quem o atendia, dava autógrafos e gorjetas generosas. É assim que funcionários de estabelecimentos comerciais frequentados por Chorão em São Paulo descrevem o vocalista do Charlie Brown Jr, encontrado morto na madrugada desta quarta-feira (6).
Nos dias 23 e 25 de fevereiro, na semana anterior à de sua morte, Chorão foi ao restaurante Sujinho, na Região Central de São Paulo. Sem companhia, deu gorjeta “acima de R$ 100”, segundo o maître Cícero Alves de Sousa, 50. Há um mês, ao lado de seu apartamento em Pinheiros, Zona Oeste da cidade, deixou R$ 72 com funcionária do supermercado Mambo, onde costumava comprar salgadinhos, cerveja e bolachas. A postura era parecida nos locais frequentados por Chorão e visitados pelo G1 (veja mapa ao lado).
Na primeira das duas visitas recentes ao Sujinho, quem o atendeu foi Marcelo Reis, 30. “Ele chegou a conversar com o rapaz que trabalha na copa. Falou sobre um novo projeto de disco ou coisa assim”, lembra o garçom. Ele diz ter servido os pratos que o cliente assíduo – sobretudo nas madrugadas - costumava pedir: “Costela de carneiro mal passada e meio frango na brasa”. Dois dias adiante, por volta das 4h da manhã, o músico teria feito exatamente o mesmo pedido.
O cantor também frequentava o bar acompanhado de outras pessoas, principalmente após gravações e shows. Mas nas duas últimas noites, em fevereiro, ficou o tempo todo sem companhia, contam os funcionários.
“Eu me dava bem com ele”, conta o maître do Sujinho. Ele afirma que começou a trabalhar ali 12 anos atrás e que Chorão já era frequentador. Cícero afirma que, enquanto aguardava seus habituais pedidos no restaurante, Chorão pedia caipirinha de vodca. “Depois, era cerveja.”
Ainda lamenta ter estado ausente justo naquelas que seriam as últimas visitas do músico ao restaurante. “Na época, ao saber que ele tinha vindo, até falei: ‘Poxa, perdi a caixinha do Chorão!’.”
Em 26 de fevereiro, um dia após jantar pela última vez no restaurante Sujinho, Chorão esteve na marquise do Ibirapuera para andar de skate. O skatista profissional e designer Humberto “Beto” Oliveira de Souza conta que estava no local com alguns amigos gravando um vídeo quando Chorão se aproximou. “Ele estava com o skate, conversou com a gente por uns 50 minutos”. Desta vez, segundo Humberto, ele não foi sozinho. “Estava com uma mina”, diz.
Vizinho simpático
“Eu o via sempre sozinho”, afirmou ao G1 Francisco Guimarães, 36, subgerente do Bar do Juarez, ao lado do prédio onde o cantor tinha apartamento em Pinheiros. Em duas das paredes do local, há autógrafos e dedicatórias do cantor. “Ele era simples, humilde e falava com todo mundo”, completa Francisco Guimarães, o subgerente do Juarez.
Outro funcionário do bar, que não quis se identificar, conta que o cantor também escreveu outras dedicatórias que não ficaram expostas no bar. “Era muito palavrão escrito”, justifica. O funcionário diz que músico bebia bastante, consumindo até dez chopes quando ia ao Juarez.
Roberto Sousa Pinheiro, 24, diz trabalhar há um mês como recepcionista do Bar Juarez, quase vizinho do prédio onde Chorão foi encontrado morto. Nesse período, o funcionário afirma ter recebido o cantor ao menos em duas ocasiões. “Veio aqui numa sexta e num domingo”, observa Pinheiro. “Estava com uma moça, uma loira.”
O restaurante de comida oriental Kioku, na mesma quadra do apartamento de Pinheiros, era outro lugar frequentado por Chorão, diz o atendente Antônio Silva, 42. “Nunca cheguei a vê-lo acompanhado de amigos”, relata ele, que diz trabalhar há sete anos no local. “Quando estava com alguém, sempre era o motorista”, prossegue, referindo-se a uma das duas pessoas que encontraram o corpo do músico. Ele diz que as gorjetas do cantor chegavam a R$ 100.
Restaurante oriental Kyoku, em Pinheiros, frequentado por Chorão, vocalista do Charlie Brown Jr (Foto: Rodrigo Ortega/G1)Restaurante oriental Kioku, em Pinheiros,
frequentado por Chorão (Foto: Rodrigo Ortega/G1)
De acordo com Silva, o fundador do Charlie Brown Jr se dava bem com os funcionários e tinha um pedido preparado especialmente para ele, que não estava no cardápio, um “hot roll especial enrolado com salmão”. A última vez em que Chorão foi ao restaurante teria sido em novembro do ano passado.
No supermercado Mambo, um entregador afirma ter visto Chorão há pouco mais de um mês e diz que ele costumava comprar salgadinho, bolacha e cerveja. Os funcionários dizem que sua última gorjeta foi de R$ 72. De acordo com o entregador, o cantor chegou a fazer uma compra no valor total de R$ 400 – a maior parte em cerveja.
‘Reservado’
Gerente do bar Quitandinha, Alex Oliveira, 31, afirma que Chorão esteve por lá faz cerca de 20 dias. Estava desacompanhado, informa: “Era muito reservado”. O Quitandinha fica a cinco quarteirões do prédio onde Chorão tinha apartamento. “Ele vinha mais na madrugada. Se alguém que não conhecia chegasse [para conversar], ele dava a atenção, mas falava só o necessário.” O gerente conta também que, durante aquela última visita, Chorão comentou que tinha se mudado em definitivo para o apartamento de Pinheiros: “Ele falou que estava morando aqui”.
O dono do Bar do Biu, na Vila Madalena, próxima ao apartamento do cantor, Rogério Gomes, 29, conta que Chorão visitava bastante o bar no início da carreira, “quando ele estava começando a ficar famoso”. Gomes lembra encontro em que Chorão lhe contou sobre uma então recente gravação. “Ele me comentou ‘escuta essa aqui, vai bombar!’. E cantou um pedaço. A música fez sucesso mesmo”. Era “Rubão – O dono do mundo”, de 2000.
Cantor reclamava de solidão
A falta de companhia citada pelos funcionários ouvidos pelo G1 condiz com relatos de pessoas próximas a Chorão. A apresentadora Sônia Abrão, prima do cantor, disse na quarta que o vocalista do Charlie Brown Jr reclamava da solidão.
“Na última conversa que tivemos ele disse: ‘O que me derruba é que a gente nasceu sozinho e morre sozinho’. E ele morreu sozinho”, afirmou Sônia mais cedo. “Faz um tempo que ele estava num processo de depressão muito profunda mesmo. Com o fim do casamento, as coisas pioraram muito para ele.” Chorão se divorciou em novembro. O casamento durou 15 anos.
O delegado Luiz Romani, do 14º Distrito Policial, afirma que a investigação apurou que Chorão estava fazendo uso de drogas recentemente. Antes, o G1 havia apurado que testemunhas relataram aos investigadores da Polícia Civil que Chorão estava passando por uma crise de depressão e fazendo uso de drogas após a separação.
Em entrevista ao site do programa Caldeirão do Huck, em dezembro de 2012, Chorão comentou sobre a separação. "Foram muitos anos de relacionamento. Eu gosto muito dela, mas não tem jeito, chegou ao fim", confessou na época.
A assessoria de imprensa da banda informou ao G1 que Chorão estava de férias e embarcaria para os Estados Unidos nos próximos dias. O último show do Charlie Brown Jr aconteceu em 26 de janeiro, em Balneário Camboriú (SC). O próximo estava agendado para 22 de março, no bairro Campo Grande, no Rio.

Promotor diz que vai recorrer para tentar pena maior para Bruno Henry Wagner esperava condenação de 28 a 30 anos para o atleta. Bruno Fernandes foi condenado a 22 anos e 3 meses de prisão.

08-03-2013 - Promotor Henry Wagner em momentos antes da sentensa ser lida no Fórum de Contagem (Foto: Maurício Vieira / G1)Promotor Henry Wagner em momentos antes da sentensa ser lida no Fórum de Contagem (Foto: Maurício Vieira / G1)
O promotor Henry Wagner afirmou na saída do Fórum de Contagem na madrugada desta sexta-feira (8) que vai recorrer da sentença que definiu uma pena de 22 anos e três meses para o goleiro Bruno Fernandes pelo assassinato de Eliza Samudio e a ocultação de cadáver e o sequestro do filho que os dois tiveram. O representante afirmou que esperava uma condenação de 28 a 30 anos para o atleta.
A ex-mulher de Bruno foi absolvida da acusação de sequestro e cárcere privado do bebê de Eliza. Após a leitura da sentença feita pela Juíza Marixa Fabiane o promotor deixou o fórum. Ele não respondeu a perguntas da imprensa. Apenas fez um breve pronunciamento e foi embora.
Sua personalidade é desvirtuada e foge dos padrões mínimos de normalidade"
Juíza Marixa Fabiane Rodrigues, sobre Bruno
O júri popular foi formado por cinco mulheres e dois homens. O advogado Lúcio Adolfo, que representa o atleta, disse que também recorrerá da condenação.
A sentença da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues foi lida em 19 minutos. Em sua decisão, ela disse que a personalidade de Bruno "é desvirtuada e foge dos padrões mínimos de normalidade".
Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.
Para a Justiça, a ex-amante do jogador foi morta em 10 junho de 2010, em Vespasiano (MG), após ter sido levada à força do Rio de Janeiro para o sítio do goleiro em Esmeraldas (MG), onde foi mantida em cárcere privado. A certidão de óbito foi emitida por determinação judicial. A criança, que foi achada com desconhecidos em Ribeirão das Neves (MG), hoje vive com a avó em Mato Grosso do Sul. Um exame de DNA comprovou a paternidade.
A Promotoria afirma que, além de Bruno e Dayanne, mais sete pessoas participaram dos crimes. Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo de Bruno, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta, foram condenados no júri popular realizado em novembro de 2012.
No dia 22 de abril, Bola será julgado. Em 15 de maio, enfrentarão júri Elenílson Vitor da Silva, caseiro do sítio, e Wemerson Marques de Souza, amigo do goleiro. Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, foi morto a tiros em agosto de 2012. Outro suspeito, Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, foi absolvido (saiba quem são os réus).
Jorge Luiz Rosa, outro primo do goleiro, que era menor de idade na época da morte, cumpriu medida socioeducativa por crimes similares a homicídio e sequestro. Atualmente tem 19 anos e é considerado testemunha-chave do caso.
Veja a seguir como foi o debate entre o promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro e os advogados dos réus, na quinta-feira (7), e o que aconteceu nos demais dias do júri popular:
o júri popular:
selo_bruno_promotoriaxacusaçãoNOVA (Foto: Editoria de Arte / G1)
07/03/2013 - Advogado Lúcio Adolfo fala em direção ao promotor (Foto: Léo Aragão/G1) 
O advogado Lúcio Adolfo faz a defesa de Bruno sob
olhares do promotor do caso(Foto: Léo Aragão/G1)
Eliza não veio [para Minas Gerais] passear não, minha gente. Ela veio com a cabeça estourada"
Henry Wagner Vasconcelos de Castro, promotor
Lúcio Adolfo, advogado de Bruno Fernandes de Souza, encerrou os debates entre defesa e acusação pedindo aos jurados a absolvição do goleiro, apesar de em nenhum momento ter afirmado que o jogador é inocente na morte de Eliza Samudio. Ele voltou a falar que a ação tem falhas, desqualificou o depoimento de Jorge Luiz Rosa, primo do atleta menor de idade à época dos crimes, e acusou mais uma vez o Ministério Público de ter feito um "acordo" com Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, para "não passar vergonha". O defensor pediu aos jurados que, em caso de condenação, a pena do goleiro seja menor que a de Macarrão. "Não deve passar de 10 [anos]", disse.
'Pena máxima para Bruno'
Durante sua participação final nos debates do júri popular de Bruno e de Dayanne Rodrigues, o promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro pediu que o goleiro receba a pena máxima pela morte de Eliza Samudio e disse que o jogador e os demais envolvidos no assassinato "foram festejar a morte" da modelo após o crime. Somadas as duas vezes em que falou, ele teve quatro horas e meia para convencer os jurados.
Na quarta (6), durante o seu interrogatório, Bruno disse que foi a três festas e participou de uma partida de futebol com o time 100% depois da morte, da qual sabia a partir de conversa com Macarrão e com seu primo Jorge Luiz Rosa.
Em sua fala, Bruno reconheceu pela primeira vez que sabia que Eliza Samudio havia sido morta e, também pela primeira vez, implicou o policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, na morte da modelo, dizendo que ele havia sido contratado por Macarrão. Hoje, ao falar mais uma vez a pedido da defesa, Bruno disse que "sabia e imaginava" que ela seria morta.
Com base no depoimento Jorge Luiz Rosa à polícia, o promotor descreveu como a modelo foi morta. "Saiu espuma branca da boca dela. Ela agonizou, espereceu e por fim, morreu", disse conforme a testemunha. A mãe de Eliza Samudio, Sônia Moura, saiu do plenário chorando com o relato. "Ninguém está em dúvida se Bola matou a Eliza não", disse Henry Wagner de Castro. "O Bola matou a Eliza", disse em seguida.
07/03/2013 - Advogados de Bruno conversam antes do quarto dia de julgamento (Foto: Renata Caldeira / TJMG) 
Lúcio Adolfo, à esquerda, conversam com colegas
da defesa no júri (Foto: Renata Caldeira / TJMG)
O promotor tem mais dúvida que os senhores. Eles não têm prova contra Bruno, tanto que precisou fazer um acordo com Macarrão"
Lúcio Adolfo, advogado do goleiro Bruno
'Negociata com Macarrão'
Na primeira vez que falou aos jurados, o advogado Lúcio Adolfo afirmou que a única prova do Ministério Público contra o goleiro Bruno é uma "negociata com Macarrão", em referência ao interrogatório em que Luiz Henrique Romão ligou o atleta à morte de Eliza Samudio, em novembro de 2010, antes de ser condenado a 15 anos de prisão.
"O promotor tem mais dúvida que os senhores. Eles não têm prova contra Bruno, tanto que precisou fazer um acordo com Macarrão", disse aos jurados, classificando o suposto acerto de "excuso, indecente e imoral".
Macarrão pegou 15 anos de prisão – pena mínima por homicídio qualificado em razão de sua confissão. Conforme a sentença da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, ele foi condenado a 12 anos em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima) e mais três anos em regime aberto por sequestro e cárcere privado. O amigo de Bruno foi absolvido da acusação de ocultação de cadáver.
Durante o debate, o advogado do jogador classificou de "incompletas" as provas e afirmou que não cabe a ele provar a morte de Eliza nem se "o corpo estava aqui ou acolá". Ele disse ainda que o promotor fez um "cineminha" no júri popular com imagens de reportagens sobre o caso. "Essa é a prova do Ministério Público", ironizou. Afirmou também que o atestado de óbito, expedido às vésperas do julgamento, "alimenta a imprensa" e criticou o promotor do caso. "O doutor promotor só conseguiu ficar bonito na tela de TV. Provar, nada".
O defensor apresentou três opções para os jurados: na primeira, pediu absolvição por falta de provas; na segunda, defendeu uma participação "menor" de Bruno no crime; e na terceira, disse que os jurados podem entender que Bruno participou de outro crime, mas não da morte de Eliza.
ATUALIZADO Arte estática Caso Eliza Samúdio (Foto: arte)
Promotor livra Dayanne
Henry de Castro, na primeira vez que teve a palavra, pediu a absolvição de Dayanne Rodrigues, ex-mulher de Bruno. Ela chorou ao ouvir as palavras do promotor.
Segundo o responsável pela acusação, Dayanne deveria ser inocentada porque foi "coagida" pelo policial aposentado Zezé, José Lauriano, que hoje é investigado por participação no crime. Segundo ele, Bruno deixou a "mãe de suas filhas à mercê" de Zezé. "E Bruno conhecia o Zezé", disse.
Antes disso, a ex-mulher do goleiro pediu para ser ouvida novamente no júri popular para dizer que tem medo de José Lauriano.
Na nova fala, Dayanne disse que recebeu uma ligação do policial Zezé, em que ele dizia que Macarrão já o tinha avisado de que ela estava com o bebê, orientando para ela não comparecer com a criança na delegacia de polícia. "Eu senti medo naquele momento, tanto quanto estou sentindo agora, ainda mais depois que o Bruno falou ontem", disse.
'Sabia e imaginava'
Bruno, em um novo interrogatório na quinta (7) sobre a morte de Eliza, disse que "sabia e imaginava" que Eliza seria morta. A juíza Marixa Rodrigues determinou que ele retornasse ao plenário para ser ouvido novamente, a pedido de sua defesa.
"Pelas brigas constantes, pelo fato de eu ter entregado ao Macarrão o dinheiro", disse o jogador sobre estar ciente de que a modelo seria assassinada.
O promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro afirmou que agora é possível saber que o goleiro Bruno"mentiu", mesmo sabendo de toda a verdade sobre a morte de Eliza Samudio.
"O futebol perdeu um goleiro razoável, mas um grande ator", afirmou o promotor no início de sua primeira intervenção, afirmando que a "canalha quadrilha" levou Eliza do Rio de Janeiro para Minas Gerais e que ela nunca fez o exame de DNA porque Bruno não quis.
Segundo o acusador, Bruno agrediu Eliza, ameaçou a jovem de morte e tentou forçá-la a tomar abortivo. Para o promotor, o jogador se negava a atender o único pedido da vítima: o pagamento dos exames pré-natais.
"Bruno é o articulador, ele está no comando, ele está no controle, ele está na apuração", disse o promotor, que afirmou que Luiz Henrique Romão, o Macarrão, era "jagunço e faz-tudo" de Bruno. Por isso, o goleiro enviou, depois do crime, uma carta pedindo que o "irmão" assumisse a culpa em seu lugar.
Bruno_selo_6demarço (Foto: Editoria de Arte / G1)
O goleiro Bruno Fernandes de Souza disse na quarta-feira (6) que aceitou o fato de que Eliza Samudio havia sido assassinada a mando do amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, sem tomar qualquer atitude e sem denunciar os envolvidos no crime. "Como mandante, dos fatos, não, eu nego. Mas de certa forma, me sinto culpado", afirmou o atleta. "Eu não sabia, eu não mandei, excelência, mas eu aceitei", disse à juíza Marixa Rodrigues.
O goleiro disse que Macarrão contou a ele que contratou Bola para matar Eliza. Foi a primeira vez que Bruno implicou Bola na morte da modelo, com quem o atleta teve um filho. O atleta reconheceu pela primeira vez que Eliza foi morta, culpou Macarrão pelo assassinato, negou ser o mandante do crime e disse acreditar que poderia ter evitado esse desfecho.
Bruno disse que não denunciou Macarrão pelo crime por "medo de acontecer alguma coisa" com as sua filhas e com ele próprio e também "pelo fato de conhecer ele há muito tempo".
Bruno_selo_5demarço (Foto: Editoria de Arte / G1)
Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro Bruno, disse na terça-feira (5), em depoimento no seu júri popular, que "não são verdadeiras" as acusações contra ela e que o jogador e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, pediram para ela mentir sobre o paradeiro do filho de Eliza Samudio com o atleta.
No segundo dia do julgamento, a fase de testemunhas foi encerrada. Durante a exibição de vídeos sobre o caso, o jogador chorou e a mãe da vítima, Sônia Moura, passou mal ao ver uma reportagem em que a filha denunciava ter sido ameaçada pelo goleiro.
Ela detalhou os dias em que esteve no sítio e para onde levou o bebê Bruninho, filho de Eliza, dizendo que cuidou da criança a pedido de Bruno e que não sabia o que havia acontecido com a modelo.
Bruno_selo_4demarço (Foto: Editoria de Arte / G1)
No primeiro dia do júri popular, o goleiro Bruno Fernandes de Souza chorou durante a sessão. Ele leu a Bíblia e, de cabeça baixa durante as quase oito horas de julgamento, viu sua defesa dispensar todas as testemunhas que havia arrolado.
Considerado testemunha-chave no júri, o primo de Bruno, Jorge Luiz Rosa, não compareceu e também foi dispensado.
Com as dispensas e as ausências, o goleiro ficou sem nenhuma testemunha de defesa. Para especialistas, tratou-se de uma estratégia.
O corpo de jurados, composto por cinco mulheres e dois homens, também foi escolhido na segunda-feira, quando o julgamento começou às 11h45 e foi encerrado às 19h20.
Todos os pedidos, que visavam adiar o júri, foram negados pela juíza Marixa Fabiane, entre eles, o da defesa de Bruno sobre o atestado de óbito de Eliza Samudio, expedido pela Justiça criminal (entenda o caso).