A mãe de Eliza, Sônia Moura, acompanhou todo o julgamento de perto, em Contagem, Minas Gerais, e chegou até a passar mal e a ficar indignada com a sentença. Em conversa exclusiva com Ana Maria, ela desabafou: “Esperava um pena bem maior. Aceito com indignação, acho que foi injusto. Meus advogados vão recorrer da sentença não só a do Bruno como a da Dayanne”. Em seguida, Sônia mostrou uma foto do neto e completou:
“Meu neto é o que mais vai sofrer com tudo isso. Quem me garante que ele (Bruno), quando sair, não vai fazer com ele, o que fez com minha filha? Neste Dia Internacional da Mulher, eu esperava que a Justiça me desse um presente. Vim buscar uma resposta que eles não me deram. Não sei o que foi feito com o corpo da minha filha até hoje. Isso vai ser muito importante para mim e, principalmente, para o meu neto, que não tem nenhuma referência da mãe”, disse emocionada.
Sentença diz que "execução foi meticulosamente calculada"
A sentença da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues foi lida em 19 minutos. Durante a leitura, a juíza disse que a personalidade de Bruno "é desvirtuada e foge dos padrões mínimos de normalidade" e destacou que ele tem na sua personalidade uma total incompreensão dos valores. Ela ainda afirmou que "a execução do homicídio de Eliza foi meticulosamente calculada" e que "Bruno acreditou que, ao sumir com o corpo, a impunidade seria certa".
Em novembro do ano passado, já tinha saído a sentença de dois réus: Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, que foi condenado a 15 anos, e a ex-namorada do goleiro Bruno, Fernanda Gomes de Castro, a 5 anos em regime aberto
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