quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Pista de aeroporto atravessa avenida movimentada no Reino Unido

Depois de apresentar uma via expressa que atravessa três andares de um prédio no Japão, o site de Casa e Jardim destaca outra construção um tanto inusitada: uma pista de aeroporto que corta uma movimentada avenida no Reino Unido. Trata-se do Aeroporto de Gilbratar, no território britânico de mesmo nome, localizado ao sul da Espanha. Sempre que uma aeronave pousa ou decola, a avenida Winston Churchill tem que ser fechada. Motoristas chegam a ficar em média cerca de 10 minutos parados no farol vermelho até que a via seja então liberada. Embora o tráfego aéreo seja relativamente baixo – cerca de 30 voos semanais -, um projeto está sendo realizado para acabar com este cruzamento, considerado perigoso. Confira as imagens.
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Automóveis aguardam o sinal verde para seguirem viagem
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Pista de aeroporto se confunde com a de avenida no Reino Unido
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Para os que gostam de aviões, situação é perfeita para admirá-los
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Vista aérea do Aeroporto de Gibraltar

Para delegado, tragédia na Kiss vai 'revolucionar' entretenimento no país Perto do fim, Marcelo Arigony faz balanço das investigações ao G1. Inquérito já soma quase 4 mil páginas e pode até dobrar de volume.


Marcelo Arigony considera o incêndio na boate Kiss o maior caso já investigado pela polícia gaúcha (Foto: Felipe Truda/G1)Arigony considera o incêndio na Kiss o maior caso já investigado pela polícia gaúcha (Foto: Felipe Truda/G1)

Marcelo Mendes Arigony, 40 anos, está perto de concluir o maior e mais difícil desafio de seus quase 14 anos de carreira na Polícia Civil. Titular da Delegacia Regional de Santa Maria, ele é o homem à frente das investigações sobre a tragédia na boate Kiss, atingida por um incêndio que vitimou 239 pessoas no dia 27 de janeiro.
A investigação que apura as causas e os possíveis responsáveis pelo desastre que dilacerou famílias e enlutou o Brasil está perto de ser concluída. O prazo de envio do inquérito à Justiça se esgota no domingo, 3 de março. Mas a polícia não descarta pedir a prorrogação. Ainda não estão prontos os laudos da perícia, que devem comprovar a tese da polícia de que houve homicídio doloso qualificado no caso.
O documento já soma quase 4 mil páginas e o volume pode dobrar. Trata-se “do maior inquérito da história” da Polícia Civil gaúcha, nas palavras do próprio Arigony. Além do resultado de inúmeras perícias, de papéis e provas apreendidas, nele consta o depoimento de mais de 500 pessoas. São testemunhos de sobreviventes, de bombeiros que participaram do resgate, de autoridades e responsáveis pela fiscalização e concessão de alvarás no município, entre outros envolvidos direta ou indiretamente no caso.
Natural de Santa Maria, Arigony tem envolvimento pessoal na tragédia. A prima dele, Sabrina Mendes, de 18 anos, foi à Kiss naquela noite e não saiu de lá com vida. Mas por pouco o desastre não passou ainda mais perto da vida do delegado. A filha dele, Ana Luiza, também poderia estar dentro da Kiss quando o incêndio selou o destino de mais de duas centenas de jovens naquela madrugada.

Na quinta-feira anterior à tragédia, a jovem completou 18 anos. A família discutiu se comemoraria na sexta-feira ou no sábado. A opção foi pelo primeiro dia e, após um churrasco na casa de Arigony, ela foi com os amigos na Absinto (cujo proprietário é Mauro Hoffmann, também sócio da Kiss). No dia seguinte, a única opção noturna seria a Kiss.
Por conta da proximidade com os fatos investigados, houve dúvidas sobre a capacidade do delegado de conduzir o inquérito de forma imparcial. Ele chegou a se emocionar quando se dirigia a um grupo de estudantes, que clamavam por justiça em um protesto na porta da Delegacia Regional, na terça-feira seguinte ao incêndio. 
O delegado também foi alvo de críticas por postar no Facebook uma foto de um show pirotécnico dentro da Kiss, com a frase “tirem suas próprias conclusões”. A publicação foi retirada da página horas depois. Em entrevista coletiva nos dias seguintes, ele afirmou que seria o primeiro a se declarar impedido de conduzir as investigações sobre a tragédia na Kiss caso assim se sentisse. 
Na madrugada do dia 27 de janeiro, Arigony aproveitava os últimos dias de férias quando foi acordado com a notícia do incêndio na Kiss. Preocupou-se imediatamente com a filha, mas se tranquilizou ao falar com ela por telefone e se dirigiu à porta da boate em seguida. Chegou lá por volta das 5h. Desde então, ele dorme de três a cinco horas por dia e não tem mais vida social. Rotina que ainda pode se prolongar por até um mês, na parte final das investigações, como ele detalha na entrevista a seguir.
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Inquérito policial boate Kiss Santa Maria Arigony (Foto: Polícia Civil/Divulgação)Delegado Arigony (C) conta com a ajuda de
dezenas de policiais para investigar incêndio
na boate Kiss (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
G1 - Em que pé está a investigação hoje? Qual é o rumo que a polícia está seguindo?
Marcelo Arigony
- Estamos com 30 dias de inquérito policial, temos quatro pessoas presas por prisão temporária decretada por cinco dias, prorrogada por mais 30. Esse prazo está se escoando e termina no dia 3. Nós temos duas questões a serem investigadas basicamente. São três núcleos, mas com duas questões. A primeira é como isso aconteceu, por que essas pessoas não conseguiram sair de lá e por que morreram. Isto está bem esclarecido. No terceiro dia, nas coletivas que fizemos aqui, apontamos diversas circunstâncias: uma pessoa utilizou um aparato pirotécnico que era para uso externo e ela fez uso interno, e acabou pegando fogo em uma espuma que não deveria estar lá e é inflamável, e que gera um gás altamente tóxico que é o cianeto. Além disso havia muita gente dentro da boate, provavelmente mais do que a lotação que deveria ter, isso ainda não confirmamos, pretendemos confirmar. Os primeiros extintores que foram utilizados não funcionaram. Estamos checando a questão dos extintores. A porta não deu a vazão que deveria dar para que as pessoas saíssem. Talvez precisássemos de portas maiores. Estamos checando isso. A sinalização de emergência foi ineficiente e havia barreiras de ferro que praticamente impossibilitaram que as pessoas saíssem. Esse conjunto de circunstâncias levou à morte daquelas pessoas. Isto está claro para nós. Depende ainda das perícias. Nenhum laudo ainda chegou, mas os laudos vão chegar e coroar o que dissemos. A questão do momento é a dos alvarás, por que aquela boate funcionava dessa maneira, quem forneceu os alvarás, como foram fornecidos, como era a concessão. Os atores sociais envolvidos são o poder público e os bombeiros. Este caso será um paradigma que vai revolucionar a indústria de entretenimento de multidões. Haverá avanços legislativos, a concessão de alvarás será feita de forma mais rigorosa e a fiscalização será mais criteriosa.

G1 - As pessoas que estão presas serão as únicas a serem responsabilizadas dentro da primeira parte da investigação?
Arigony -
Não necessariamente. Temos este núcleo bem esclarecido, mas eu não consigo terminar sem a perícia, que vai confirmar aquilo que eu disse. Estivemos no Instituto-Geral de Perícias e, embora não tenhamos um laudo oficial que confirme o que eu disse, temos uma sinalização muito otimista. Pelo que eu vi, está tudo em consonância absoluta com o panorama probatório formado nos autos. Tudo o que dissemos até agora não desborda em nada do que será o objeto da conclusão do inquérito policial. É importante deixar claro que em nenhum momento estamos investigando pessoas. O fato de essas pessoas estarem presas não indica culpa. São prisões por conveniência, por absoluta imprescindibilidade para a investigação. Vamos chegar daqui a um tempo com o fato absolutamente esclarecido. É óbvio que disso responsabilidades virão.
G1 - Em uma possível prorrogação do inquérito, eles podem ser soltos ou será pedida a prisão preventiva?
Arigony -
Vamos deliberar até sexta-feira. O prazo se escoa no domingo. Vamos usar esta semana que nós temos e na sexta-feira eu e os demais delegados vamos nos reunir para verificar. Se houver necessidade de prisão, vamos lançar mão de outro tipo de prisão provisória. Existem cinco tipos e, se houver necessidade, representaremos por prisão preventiva. Não está descartado, mas não está definido neste momento.
G1 - Os depoimentos dos empresários e dos integrantes da banda são contraditórios, tanto que advogado do Kiko pede que sejam feitas acareações...
Arigony -
Serão feitas. Os indivíduos que estão presos serão ouvidos novamente, e algumas pessoas que já foram ouvidas o serão novamente, buscando esclarecer os pontos controversos. Inclusive vamos fazer acareações entre eles. Quanto mais avançada estiver a investigação, melhor. Já temos 500 pessoas ouvidas neste inquérito. Quanto mais pessoas eu tiver ouvidas, mais eu tenho o fato esclarecido para possibilitar que eu aproveite melhor este segundo depoimento destes indivíduos, aí sim terei os pontos mais controversos. Por exemplo, no caso do Kiko (Elissandro Spohr, sócio da boate), quem colocou a espuma, porque colocou a espuma, se havia engenheiros...
G1 - Além dos depoimentos, reconstituições e pesquisas, que outros métodos foram utilizados pela polícia para tentar desvendar o caso?
Arigony -
Estamos oficiando, pedindo documentos a diversos órgãos. Em alguns ofícios, demandamos algumas quebras de sigilo via Justiça. Chegamos a trazer um scanner do Canadá, que reproduziu a boate para montar uma maquete digital. Procuramos sempre alargar o leque, conversar com químicos, engenheiros, com o Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), para nos ajudar a entender isso e formular uma conclusão responsável.
G1 - Quais as principais dificuldades encontradas pelo senhor para concluir o inquérito?
Arigony -
Esclarecer o fato é fácil, conhecendo a circunstâncias. Difícil é a questão das fiscalizações, se foi fiscalizado ou se foi mal fiscalizado. Também enfrentamos uma pressão muito grande lá no início. Até hoje, mas no início foi absurda. A imprensa tinha repórteres investigando até mais do que nós. Tínhamos 20 investigadores e a imprensa tinha 100 nos trazendo fatos novos. Em um primeiro momento, fomos a reboque de vocês (jornalistas).
Inquérito policial boate Kiss Santa Maria (Foto: Polícia Civil/Divulgação)Inquérito policial já tem quase 4 mil páginas e número ainda pode dobrar (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
G1 - Esse caso certamente é um dos principais que o senhor já investigou...
Arigony -
Este caso é o maior inquérito da história da Polícia Civil e espero que seja o maior que a polícia vai ver. O que pode ser maior que a morte de quase 240 pessoas, 500 feridos e todas as repercussões disso?
G1 - Em qual momento você percebeu a relevância do caso?
Arigony -
Primeiro, ficamos anestesiados com a situação. Perdi a noção de tempo naquela madrugada. Cheguei lá (na boate Kiss) por volta das 5h. Entrei e contei uns 40 corpos, mas não sabia que se avançasse chegaria até o resto do banheiro. Foi horrível. Fizemos um gabinete de gerenciamento de crise e deliberamos por levar os corpos para o Centro Desportivo Municipal (CDM). Ali foram 24 horas trabalhando naquela situação. Quando identificamos o último corpo, levamos ao DML, todos foram descansar. Os 30 atores sociais que estavam lá, como Exército, Brigada Militar, Bombeiros... O trabalho deles tinha terminado e o nosso estava começando. Aí a imprensa caiu aqui. Chegou Al-Jazira, jornalistas chineses, CNN... Esse foi o momento em que deu para parar e pensar que Santa Maria estava no mundo por conta disso.
G1 - Quais as principais particularidades em relação a outros casos?
Arigony -
É um inquérito  que envolve o clamor social de uma cidade inteira. Envolve a dor de uma cidade inteira. Não há um lugar em que você vá que não tenha alguém que não tenha perdido um parente. Às vezes muito próximo, às vezes mais distante. Que perdeu um amigo, um aluno... A cidade inteira está consternada.
G1 - O que mais chocou o senhor nessa investigação?
Arigony -
Foi o primeiro dia. Foram 230 vítimas naquele local. Lidamos com isso em 24 horas. Tínhamos de levar ao Centro Desportivo Municipal (CDM). Tivemos de organizar e conter os familiares que queriam ver seus filhos vivos, fazer com que eles entrassem de 10 em 10 em um ambiente onde havia 230 mortos, para os pais reconhecerem os filhos. Foi muito difícil.
G1 - Muito material foi recolhido. Há um filtro em relação ao que será apurado?
Arigony - Estamos compartimentando isso. Tantos depoimentos são sobre a porta, tantos são sobre o forro, etc. Estamos tentando organizar e compartimentar isso para aproveitar de forma organizada. Estamos compilando estes depoimentos para termos um extrato. Normalmente uma prova testemunhal é frágil, mas neste caso são tantos dizendo a mesma coisa que ela se torna um panorama probatório praticamente indelével, muito firme.
G1 - Você e o Sandro Meinerz estão à frente da investigação, e o Marcos Vianna também participa. Quais as atribuições de vocês?
Arigony -
O Marcos estava entrando em férias, não estava na cidade. Eu fui acionado, fui ao local e coordenei no primeiro momento. O Sandro estava indo para a Operação Verão, mas ele é o delegado da Defrec (Delegacia Especializada de Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas), a mais importante da cidade. Chamamos todos os delegados e agentes que estavam disponíveis no primeiro dia. Na sequência, precisamos montar uma equipe. Optamos por cancelar a ida do Sandro para a Operação Verão e eu pedi a ele que ele me ajudasse. O Sandro é o braço direito. A delegada Luiza Santos Sousa é responsável pela parte dos depoimentos, que é muito importante, e o delegado Gabriel Zanella, que eu trouxe de Júlio de Castilhos e designei para fazer o inquérito. Ele é o delegado da parte documental, também muito importante. O Marcos Vianna cancelou as férias e está mais na parte de auxílio, de assessoria.

G1 - É possível saber quantas páginas terá este inquérito?
Arigony -
Temos agora em torno de 4 mil. Não sabemos ainda. Talvez dobre. Quando vierem os prontuários de atendimento dos 500 feridos do hospital, e se cada um mandar 10 páginas, são 5 mil. Temos 13 volumes de 250 páginas no mínimo hoje. São 500 depoimentos e todas estas páginas de inquérito. Os delegados têm trabalhado muito.
Delegado Marcelo Arigony mostra o celular que foi roubado (Foto: Felipe Truda/G1)Arigony e o também delegado Sandro Meinerz,
que ele considera o seu braço direito na
investigação (Foto: Felipe Truda/G1)
G1 - Você tem tempo para exercer alguma atividade social?
Arigony -
Nada, desde que este fato aconteceu. Na primeira semana, nós praticamente não dormimos. Dormíamos três horas por noite. A partir da segunda semana passamos a dormir quatro ou cinco horas. E deste então estamos trabalhando incessantemente. Não digo que estou trabalhando 15 horas por dia, mas a equipe está. A roda segue girando. Tenho minhas delegacias para coordenar, tenho a parte administrativa. É uma região de 21 municípios. Não temos mais vida desde o fato e vamos continuar assim talvez por mais uns 15 ou 30 dias até que pelo menos a parte principal deste inquérito, já incluindo a questão do alvarás, seja terminada.
G1 - Qual sua idade e há quantos anos você trabalha na polícia?
Arigony -
Tenho 40 anos, quase 14 de polícia. Antes eu trabalhei quase 10 anos no Banco do Brasil. Me formei em Direito na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), fui a Porto Alegre e ingressei na Escola de Magistratura e passei no concurso para delegado.

G1 - Você lembrou os tempos de faculdade durante a investigação?
Arigony -
Lembrei. Inclusive o próprio delegado Sandro era meu colega de faculdade. Temos uma amizade de muito tempo por isso. Trabalhamos juntos há bastante tempo. Sou professor de Direito Penal na Fadisma (Faculdade de Direito de Santa Maria) e perdi alunos. Agora as aulas recomeçaram e estamos passando por um momento difícil na faculdade.
G1 - Quantos alunos seus morreram?
Arigony -
Dois. Uma era a Andressa Brissow. Ela era da minha turma e eu tinha uma relação pessoal com ela. Tínhamos um núcleo de alunos com quem tínhamos uma relação mais próxima. A Andressa era uma. Também perdi uma prima, filha de um tio meu. Ele mora em Brasília e ela, aqui com a mãe. Ela estava na boate. Todos perdemos alguém nesta cidade.

G1 - O senhor é casado, tem filhos?
Arigony -
Eu estou solteiro,e tenho uma namorada. Já tive uma companheira e tenho uma filha de 18 anos. Moramos hoje só eu e ela.
G1 - Como é a relação entre ela e a tragédia?
Arigony -
Houve um fato importante. Minha filha fez 18 anos na quinta-feira. Ela queria fazer uma festa e nós deliberamos se seria na sexta-feira ou no sábado. Optamos por fazer na sexta. Fizemos um churrasco lá em casa e ela colocou uma lista com os nomes dos amigos para a boate. O Absinto funcionava em uma sexta-feira e a Kiss, no sábado. Como foi sexta-feira, ela colocou a lista no Absinto. Foram 35 na lista dela. No outro dia eles estavam cansados e ninguém foi à Kiss. Se a festa fosse no sábado, teria sido lá depois do churrasco. Minha prima chegou a convidar a Ana Luiza para ir no sábado, mas ela não foi. É interessante a casualidade...
Entenda
O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, deixou 239 mortos na madrugada de domingo, dia 27 de janeiro. O fogo teve início durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que fez uso de artefatos pirotécnicos no palco. De acordo com relatos de sobreviventes e testemunhas, e das informações divulgadas até o momento por investigadores:

- O vocalista segurou um artefato pirotécnico aceso.
- Era comum a utilização de fogos pelo grupo.
- A banda comprou um sinalizador proibido.
- O extintor de incêndio não funcionou.
- Havia mais público do que a capacidade.
- A boate tinha apenas um acesso para a rua.
- O alvará fornecido pelos Bombeiros estava vencido.
- Mais de 180 corpos foram retirados dos banheiros.
- 90% das vítimas fatais tiveram asfixia mecânica.
- Equipamentos de gravação estavam no conserto.
(Veja o que já se sabe e as perguntas a responder)

Mãe denuncia escola de Praia Grande por agressões ao filho de 4 anos Menino de quatro anos está com hematomas espalhados pelo corpo. Mãe diz que criança levou chutes de menino e tapas de uma funcionária.

Criança é agredida em escola de Praia Grande (Foto: Silvia Maria de Oliveira/Arquivo Pessoal)Criança agredida em escola está com hematomas. (Foto: Silvia Maria de Oliveira/Arquivo Pessoal)
Uma criança de quatro anos foi vítima de agressão dentro de uma escola de Praia Grande, no litoral de São Paulo. A denúncia foi feita pela mãe do menino, Silvia Maria de Oliveira da Silva, para a Secretaria Municipal de Educação, após o menino ter chegado com vários machucados em casa.
Segundo Silvia, o menino apareceu em casa na última terça-feira (26) com as duas pernas cheias de hematomas. Quando perguntou o que havia acontecido, o filho disse que um colega tinha dado vários pontapés e tapas nele. Falou também que uma "tia" o agrediu com tapas porque ele mexeu em uma caixa de brinquedos. Tudo teria ocorrido durante uma atividade de recreação, quando alunos de várias classes ficam juntos.
Silvia reparou também que a mochila do menino, que ela sempre deixava organizada, estava toda revirada e com peças de roupa faltando. Percebeu ainda que o menino estava sem cueca e que não havia tomado banho. Também não tinha as meias, calçava apenas os sapatos, o que causou dor nos pés da criança.
Silvia ficou indignada e, no mesmo dia, foi até a Escola Municipal José Greco Painceira, na Vila Caiçara, tomar satisfações e saber quem tinha feito aquilo. No local ela foi informada que a diretora está afastada e que teria que conversar com a sub-diretora. Ela voltou na quarta-feira (27), mas não conseguiu falar com ninguém. Foi então até a Secretaria Municipal de Educação e deu entrada em uma denúncia contra a unidade.
A mãe do menino agredido não se conforma com o que aconteceu. Ela diz que ele já havia reclamado, há duas semanas, que uma atendente havia dado beliscões no filho. "Meu filho gostava de ir na escola, agora não quer ir mais", lamenta Silvia.
Ela explica ainda que o menino tem saúde frágil, baixa imunidade e problemas para se alimentar e evacuar, necessitando de atenção especial. "Dá para ver os ossinhos dele através da pele, não dá para entender como alguém pôde fazer isso", reclama a mãe.
Além da denúncia para a Secretaria de Educação, Silvia pretende registrar ocorrência na delegacia ainda nesta semana. "Também estou pensando em levar o menino na escola para que ele aponte quem são os agressores", finaliza.
O G1 tentou entrar em contato com a assessoria da Prefeitura de Praia Grande durante toda a quarta-feira (27) mas, até o momento do fechamento desta reportagem, não obteve retorno.

Mancha vermelha chama a atenção de quem passa por canal no Rio Canal do Mangue fica na Avenida Francisco Bicalho, no Centro. Trânsito na região seguia sem problemas por volta das 7h30 desta quinta.

Mancha vermelha chama a atenção de quem passa pelo Canal do mangue (Foto: Reprodução/ TV Globo)Mancha vermelha chama a atenção de quem passa pelo Canal do mangue (Foto: Reprodução/ TV Globo)
Uma mancha vermelha chamava a atenção de quem passava na manhã desta quinta-feira (28) pelo Canal do Mangue, na Avenida Francisco Bicalho, na altura da Estação da Leopoldina, no Centro do Rio.

O trânsito na região seguia sem problemas por volta das 7h30 desta manhã. Motoristas enfrentavam retenção na Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca.

Menina de 15 anos, que aparece em vídeo, fazia sexo com padre uma vez por mês há um ano




Menina de 15 anos deixa delegacia após depoimento Foto: / Darlei Marinho / Extra 
 As investigações sobre o caso do padre Emilson Soares Corrêa, já indiciado por estupro de uma menina de sete anos, ganharam novo personagem. A menina de 15 anos que aparece em um vídeo — divulgado pelo EXTRA na última terça-feira — fazendo sexo com o religioso na casa paroquial da Igreja Nossa Senhora do Amparo foi depor ontem na delegacia. Ela confirmou, em seu depoimento, que participou do flagra armado pelo pai das duas meninas que acusam o padre de estupro e afirmou que mantinha relações sexuais mensalmente com o padre desde os 14 anos. No relato, a menina afirma que ele oferecia pequenas quantias em dinheiro a ela.
 
— Ela disse claramente que aquela não foi a primeira vez. O relato da menor se aproxima muito do depoimento da outra menina, de 19 anos, também seduzida com presentes — afirmou a delegada Marta Dominguez, da Deam de Niterói.
Ela, porém, deixa claro que, apesar de a menina ser menor de idade, o ato sexual não configura crime:
— Ela tinha mais de 14 anos e não houve violência ou ameaça.
Embora o depoimento da menor não tenha produzido efeitos no inquérito, a situação do padre ficou mais complicada ontem. Um novo relato da menina de 19 anos, que também aparece no vídeo, resultou em novo indiciamento do padre por estupro. A jovem relatou à delegada que o padre a convenceu a fazer sexo oral com ele quando ela tinha apenas 13 anos. O episódio teria acontecido na banheira de hidromassagem em formato de coração que o padre tinha em sua casa paroquial.
— O novo indiciamento deixa o padre em situação mais difícil. Se a denúncia for aceita pelo Ministério Público, ele pode incorrer em concurso material, pois cometeu o crime mais de uma vez — explicou a delegada.

Bento XVI promete 'reverência e obediência' ao seu sucessor Cardeais expressaram 'gratidão' ao Papa em seu último dia de pontificado. Oficialmente, ele deixa o comando da Igreja às 20h desta quinta-feira (28).

O Papa Bento XVI prometeu nesta quinta-feira (28) "incondicional reverência e obediência" ao seu sucessor, ao falar brevemente no seu encontro de despedida com os cardeais, no Vaticano, no dia de sua histórica renúncia.
"Continuarei próximo a vocês em oração, especialmente nos próximos dias, em que elegem o novo Papa, ao qual hoje declaro incondicionais reverência e obediência", disse.
Bento XVI também apelou para que a Igreja Católica permaneça unida.

O Papa destacou a proximidade, a solidariedade e os conselhos que recebeu dos cardeais em seus oito anos de pontificado.

"Nestes anos, vivemos com fé momentos belíssimos de luz radiante no caminho da Igreja, ao lado de momentos nos quais as nuvens se condensavam no céu. Tentamos servir a Cristo e a sua Igreja com amor profundo e total, que é a alma de nosso Ministério", disse.

Bento XVI afirmou ainda que o Colégio Cardinalício deve ser "como uma orquestra, na qual a diversidade possa levar a uma harmonia de concórdia".

"Permaneçamos unidos, queridos irmãos, nas preces e especialmente na eucaristia. Assim servimos à Igreja e a toda à humanidade. Esta é nossa alegria, que ninguém nos pode tirar", disse.

arte veja trajtetória do papa versao 2 (Foto: 1)
Bento XVI disse ainda que a Igreja não é uma "instituição inventada por alguém, construída sobre uma mesa, mas uma realidade viva, que vive se transformando, embora sua natureza continua sendo sempre a mesma, já que sua natureza é Cristo".
'Gratidão'
Os cardeais, representados pelo decano do Colégio Cardinalício, Angelo Sodano,  expressaram sua "gratidão" a Bento XVI por seus oito anos de pontificado. Sodano disse que Bento XVI foi um "exemplo".
Cerca de 144 cardeais participam do encontro, na Sala Clementina, no Vaticano, segundo Federido Lombardi, porta-voz do Vaticano.
Eles receberam Bento XVI com um aplauso de despedida. Depois, os cardeais se despediram separadamente de Bento XVI, beijando sua mão.
Renúncia
A renúncia deve se tornar efetiva às 20h locais (16h de Brasília).
A partir da renúncia, quando passará a ser Papa Emérito, ele deve passar cerca de 2 meses no Castel Gandolfo, a residência de verão dos papas, permanecendo distante da movimentação em torno da reunião de cardeais que escolherá seu sucessor, o conclave, que deve ser formalmente convocado nesta sexta-feira.
Depois do encontro com cardeais, no Pátio de Saint-Damase, no coração do Vaticano, a Guarda Suíça carregará suas bandeiras em saudação ao pontífice.
Por volta das 13h (horário de Brasília),  Bento XVI irá para o heliporto para viajar a Castel Gandolfo,  que fica 25 km ao sul de Roma. Lá, ele saudará  os fiéis a partir da varanda. Esta será sua última aparição como chefe da Igreja.
Nada de especial está previsto quando o relógio badalar oito horas da noite (hora local), momento em que oficialmente termina o pontificado. Ele provavelmente estará em oração na capela neste momento.
Neste horário, o pequeno destacamento da Guarda Suíça, em frente à residência, fechará a porta e colocará assim um fim ao seu serviço, reservado exclusivamente ao Papa. Mas a polícia vai continuar a garantir a segurança de Sua Santidade, o Papa Emérito.
Após os dois meses na residência de verão, o Papa Emérito vai se estabelecer em um mosteiro no Monte do Vaticano.
Última audiência pública
Em sua última audiência pública, nesta quarta-feira (27), Bento XVI disse  que tem "grande confiança" no futuro da Igreja Católica e afirmou que seu papado teve "águas agitadas"
Milhares de fiéis se reuniram na Praça de São Pedro, no Vaticano, para assistir à última audiência pública do pontificado de Bento XVI.
Falando à multidão, Bento XVI afirmou que seu papado, iniciado em abril de 2005, teve alegrias, mas também muitas dificuldades. O pontífice disse que enfrentou "águas agitadas e vento contrário".
"O Senhor nos deu muitos dias de sol e ligeira brisa, dias nos quais a pesca foi abundante, mas também momentos nos quais as águas estiveram muito agitadas e o vento contrário, como em toda a história da Igreja e o Senhor parecia dormir", disse.
Mas ele afirmou ter fé em que Deus não vai deixar a Igreja "afundar".

"Estou realmente emocionado e vejo uma Igreja viva", disse o Papa, sempre bastante aplaudido pela multidão.
Ele voltou a afirmar que sua renúncia, anunciada de maneira surpreendente em 11 de fevereiro, foi decidida "não para seu bem, mas para o bem da Igreja", e reiterou que sabe "da gravidade e da novidade" da decisão que tomou.
"Amar a Igreja significa também ter a valentia de tomar decisões difíceis, tendo sempre presente o bem da Igreja, e não o de si próprio", disse.
O pontífice, de 85 anos, afirmou que "não vai abandonar a Cruz" e que, pela oração, vai continuar a serviço da Igreja.
Conclave
No dia seguinte à renúncia, o cardeal Angelo Sodano enviará os convites aos cardeais eleitores -- atualmente 115 -- para as "congregações gerais" que precedem o conclave, a reunião secreta que escolhe o sucessor de Bento XVI.
Essas reuniões, durante as quais os prelados procuram definir o perfil do futuro Papa, não devem começar antes de segunda-feira.
Nas últimas semanas, os cardeais já começaram, por e-mail e por telefone, as consultas informais para decidir o nome.
Fiéis durante a última audiência papal, nesta quarta-feira (27), na Praça de São Pedro, no Vaticano (Foto: Juliana Cardilli/G1) 
Fiéis durante a última audiência papal, nesta quarta-feira (27), na Praça de São Pedro, no Vaticano (Foto: Juliana Cardilli/G1)

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Na última audiência, Bento XVI diz que papado teve 'águas agitadas' Falando a milhares, Papa disse que Deus não deixará que a Igreja 'afunde'. Ele vai renunciar ao pontificado nesta quinta (28) e se tornar 'Papa Emérito'.

O Papa Bento XVI disse nesta quarta-feira (27) que tem "grande confiança" no futuro da Igreja Católica e afirmou que seu papado teve "águas agitadas", ao falar publicamente pela última vez como pontífice, um dia antes de sua renúncia.


Milhares de fiéis se reuniram na Praça de São Pedro, no Vaticano, para assistir à última audiência pública do pontifi
Falando à multidão, Bento XVI afirmou que seu papado, iniciado em abril de 2005, teve alegrias, mas também muitas dificuldades. O pontífice disse que enfrentou "águas agitadas e vento contrário".
"O Senhor nos deu muitos dias de sol e ligeira brisa, dias nos quais a pesca foi abundante, mas também momentos nos quais as águas estiveram muito agitadas e o vento contrário, como em toda a história da Igreja e o Senhor parecia dormir", disse.
Mas ele afirmou ter fé em que Deus não vai deixar a Igreja "afundar".


"Estou realmente emocionado e vejo uma Igreja viva", disse o Papa, sempre bastante aplaudido pela multidão.
Ele voltou a afirmar que sua renúncia, anunciada de maneira surpreendente em 11 de fevereiro, foi decidida "não para seu bem, mas para o bem da Igreja", e reiterou que sabe "da gravidade e da novidade" da decisão que tomou.

"Amar a Igreja significa também ter a valentia de tomar decisões difíceis, tendo sempre presente o bem da Igreja, e não o de si próprio", disse.

O pontífice, de 85 anos, afirmou que "não vai abandonar a Cruz" e que, pela oração, vai continuar a serviço da Igreja.
"Minha decisão de renunciar ao ministério petrino não revoga a decisão que tomei em 19 de abril de 2005 (ao ser eleito Papa)", disse.
"Não abandono a cruz, sigo de uma nova maneira com o Senhor Crucificado, sigo a seu serviço no recinto de São Pedro", completou.
Bento XVI também pediu que os fiéis orem pelos cardeais que, após a renúncia, terão de eleger seu sucessor, em uma tarefa que ele considera difícil.
"Orem pelo meu sucessor! Que Deus os acompanhe", disse o Papa.
O Papa Bento XVI saúda os fiéis na audiência pública desta quarta-feira (27) no Vaticano (Foto: AFP) 
O Papa Bento XVI saúda os fiéis na audiência pública desta quarta-feira (27) no Vaticano (Foto: AFP)
'Viva o Papa!'
O Papa apareceu para o público, no papamóvel, por volta das 10h40 locais (6h40 de Brasília). Ao longo de um passeio de cerca de 15 minutos pela praça, ele foi cumprimentado com gritos de "Bento! Bento!" e "Viva o Papa!".
O Vaticano distribuiu 50 mil entradas para a audiência, mas, segundo estimativa da Santa Sé, havia pelo menos 150 mil pessoas na praça para acompanhar a última aparição pública do Papa, um dia antes de sua renúncia.
Vários grupos de pessoas, entre religiosos, seminaristas e estudantes, com bandeiras amarelas (cor do Vaticano) e de países, estavam na praça. Cerca de 70 cardeais também participaram.
O Papa Bento XVI chega à Praça de São Pedro, no Vaticano, nesta quarta-feria (27) (Foto: AFP) 
O Papa Bento XVI chega à Praça de São Pedro, no Vaticano, nesta quarta-feria (27) (Foto: AFP)
Fiéis reúnem-se na Praça de São Pedro para ouvir e ver o Papa Bento XVI em sua última audiência pública nesta quarta-feira (27) (Foto: AFP) 
Fiéis reúnem-se na Praça de São Pedro para ouvir e ver o Papa Bento XVI em sua última audiência pública nesta quarta-feira (27) (Foto: AFP)
Depois da cerimônia, acontece uma breve audiência na Sala Clementina, com algumas personalidades para o tradicional "beija mão", em que o Papa é cumprimentado.
Quinta-feira, último dia
Na quinta-feira (28), Bento XVI deixará o posto, em um acontecimento sem precedentes na história da Igreja moderna, e passará a ser chamado de "Papa Emérito".
Amar a Igreja significa também ter a valentia de tomar decisões difíceis, tendo sempre presente o bem da Igreja, e não o de si próprio"
Papa Bento XVI
Na manhã de quinta, no Palácio Papal, o decano do Colégio de Cardeais, Angelo Sodano, fará um pequeno discurso de despedida, e então cada cardeal poderá separadamente se despedir do pontífice. A expectativa é de que cerca de 100 cardeais participem deste encontro.
Durante a tarde, no Pátio de Saint-Damase, no coração do pequeno Estado, a Guarda Suíça carregará suas bandeiras em saudação.
Em seguida, por volta das 13h (horário de Brasília),  Bento XVI irá para o heliporto do Vaticano para viajar a Castel Gandolfo, 25 quilômetros ao sul de Roma, a residência de verão do Papa, onde passará dois meses, antes de se estabelecer em um mosteiro no Monte do Vaticano.
Bento XVI chegará à residência de verão e saudará os fiéis a partir da varanda. Esta será sua última aparição como chefe da Igreja. Nada de especial está previsto quando o relógio badalar oito horas da noite (hora local), momento em que oficialmente termina o pontificado. Ele provavelmente estará em oração na capela neste momento.
Às 20h, o pequeno destacamento da Guarda Suíça, em frente à residência, fechará a porta e colocará assim um fim ao seu serviço, reservado exclusivamente ao Papa. Mas a polícia vai continuar a garantir a segurança de "Sua Santidade, o Papa Emérito".
No Vaticano, a Guarda Suíça continuará a fazer a proteção, apesar do "trono vacante".
Conclave
No dia seguinte à renúncia, o cardeal Angelo Sodano enviará os convites aos cardeais eleitores -- atualmente 115 -- para as "congregações gerais" que precedem o conclave, a reunião secreta que escolhe o sucessor de Bento XVI.
Essas reuniões, durante as quais os prelados procuram definir o perfil do futuro Papa, não devem começar antes de segunda-feira.
Nas últimas semanas, os cardeais já começaram, por e-mail e por telefone, as consultas informais para decidir o nome.
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arte veja trajtetória do papa versao 2 (Foto: 1)
Papa Emérito
Nesta terça (26), o Vaticano anunciou que  Bento XVI vai manter o nome e o título honorífico de "Sua Santidade"  após a renúncia. Ele será chamado de "Papa Emérito" ou "Pontífice Romano Emérito".O anel papal vai ser destruído, de acordo com a tradição do Vaticano, segundo o porta-voz.
Bento XVI passará a trajar a "batina branca papal clássica", sem mantelete, segundo o padre Federico Lombardi. Ele também não deve mais usar sapatos vermelhos.
O porta-voz afirmou que Bento XVI tinha tomado as decisões sobre seus títulos após consulta com as autoridades do Vaticano.
Leia abaixo a íntegra da mensagem em português de Bento XVI nesta quarta-feira (27):
"Queridos irmãos e irmãs,
No dia 19 de abril de 2005,, quando abracei o ministério petrino, disse ao Senhor: «É um peso grande que colocais aos meus ombros! Mas, se mo pedis, confiado na vossa palavra, lançarei as redes, seguro de que me guiareis». E, nestes quase oito anos, sempre senti que, na barca, está o Senhor; e sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas do Senhor. Entretanto não é só a Deus que quero agradecer neste momento. Um Papa não está sozinho na condução da barca de Pedro, embora lhe caiba a primeira responsabilidade; e o Senhor colocou ao meu lado muitas pessoas que me ajudaram e sustentaram. Porém, sentindo que as minhas forças tinham diminuído, pedi a Deus com insistência que me iluminasse com a sua luz para tomar a decisão mais justa, não para o meu bem, mas para o bem da Igreja. Dei este passo com plena consciência da sua gravidade e inovação, mas com uma profunda serenidade de espírito.
Amados peregrinos de língua portuguesa, agradeço-vos o respeito e a compreensão com que acolhestes a minha decisão. Continuarei a acompanhar o caminho da Igreja, na oração e na reflexão, com a mesma dedicação ao Senhor e à sua Esposa que vivi até agora e quero viver sempre. Peço que vos recordeis de mim diante de Deus e sobretudo que rezeis pelos Cardeais chamados a escolher o novo Sucessor do Apóstolo Pedro. Confio-vos ao Senhor, e a todos concedo a Bênção Apostólica."
Fiéis durante a última audiência papal, nesta quarta-feira (27), na Praça de São Pedro, no Vaticano (Foto: Juliana Cardilli/G1) 
Fiéis durante a última audiência papal, nesta quarta-feira (27), na Praça de São Pedro, no Vaticano (Foto: Juliana Cardilli/G1)
cado de Bento XVI.

Rapper de nove anos causa polêmica com clipe sexualmente sugestivo Caso está sendo investigado como possível exploração infantil. Pai de Lil Poopy diz que filho está apenas atuando.

O advogado da família de um rapper de nove anos de idade de Massachusetts, nos Estados Unidos, que aparece em vídeos sexualmente sugestivos, criticou a decisão da Justiça de investigar se o menino é vítima de uma possível exploração infantil ou negligência. Assista ao clipe no YouTube.

A criança, que se apresenta usando o nome de Lil Poopy, é um aluno próspero e bem ajustado do quarto ano que vive em uma boa casa, tira notas decentes e tem talento musical, afirmou
nesta segunda-feira (25) o advogado Joseph Krowski Jr. sobre seu cliente Luie Rivera Jr., que tem ascendência porto-riquenha.
Imagem de fundo do Twitter do rapper Lil Poopy, de nove anos de idade (Foto: Divulgação)Imagem de fundo do Twitter do rapper Lil Poopy, de nove anos de idade (Foto: Divulgação)
"Isso é o que eu chamaria de uma investigação com um teor racista porque quem viu seus vídeos provavelmente não entende o rap", disse Krowski a respeito do trabalho de seu cliente. "Não se trata de uma criança largada que não vai à escola. Tudo se resume ao conteúdo dos vídeos, que é protegido pela Primeira Emenda".

No domingo, a polícia de Brockton pediu que os funcionários que cuidam do bem-estar da criança que procurassem por possíveis abusos depois de assistirem aos vídeos de Lil Poopy após sair uma reportagem sobre ele no jornal "The Enterprise".

A polícia disse na segunda-feira que não foram apresentadas quaisquer acusações criminais. Uma porta-voz do Departamento das Crianças e Famílias confirmou que seus funcionários estão analisando as preocupações com o bem estar do jovem rapper de Brockton.

Segue desnorteado homem que ficou 'grudado' após choque no RN Iranilson Pereira da Costa ficou quase uma hora em cima de transformador. Ele levou uma descarga elétrica na manhã desta terça (26), em Parnamirim.

O eletricista Iranilson Pereira da Costa, de 51 anos, que levou uma descarga elétrica no alto de um poste na manhã desta terça-feira (26), em Parnamirim, na Grande Natal, segue internado no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, na capital potiguar. Segundo a assessoria de imprensa da unidade, ele sofreu queimaduras de segundo e terceiro graus nos braços, nádegas e na coxa esquerda e está consciente. No entanto, segue bastante desnorteado após o choque.
Iranilton Pereira da Costa sofreu queimaduras nos braços, nádegas e coxa esquerda (Foto: Ana Amaral/Prefeitura de Parnamirim) 
Iranilton Pereira da Costa sofreu queimaduras
(Foto: Ana Amaral/Prefeitura de Parnamirim)
Ao G1, a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) confirmou que o eletricista não é empregado nem terceirizado da concessionária. “Na hora do acidente, ele realizava serviços em um transformador particular, pertencente a uma clínica médica, quando aproximou-se da rede de alta tensão da Cosern, sofrendo uma descarga elétrica”, disse a assessoria de comunicação da empresa.

Socorristas do Corpo de Bombeiros, que resgataram Iranilson, confirmaram que ele utilizava apenas um cinto como equipamento de segurança, o que evitou que ele despencasse de cima do poste. Sem luvas, macacão, botas apropriadas ou capacete, o eletricista levou o choque e acabou ficando agarrado em cima do transformador preso ao poste.
O fato aconteceu no Centro da cidade de Parnamirim, na Grande Natal. Segundo informações da Prefeitura, o eletricista trabalhava na instalação de um transformador. Vicente Neto, que é ouvidor do município, disse que o homem, mesmo após sofrer a descarga, ainda conseguiu pular para o transformador, que não estava ligado e não foi afetado pela corrente elétrica, ficando no local por aproximadamente 40 minutos aguardando o socorro do Corpo de Bombeiros.
Após levar o choque, homem ficou deitado sobre o transformador preso ao poste  (Foto: Ana Amaral/Prefeitura de Parnamirim)Após levar o choque, Iranilson ficou deitado sobre o transformador preso ao poste
(Foto: Ana Amaral/Prefeitura de Parnamirim)

Homem leva choque e fica agarrado a transformador em Parnamirim, RN Incidente ocorreu na manhã desta terça-feira (26), em frente à Prefeitura. Segundo ouvidor, trabalhador fazia instalação de equipamento.

Após levar o choque, homem ficou deitado sobre o transformador preso ao poste. (Foto: Ana Amaral/Prefeitura de Parnamirim)Após levar o choque, homem ficou deitado sobre o transformador preso ao poste
(Foto: Ana Amaral/Prefeitura de Parnamirim)
Após sofrer uma descarga elétrica, um homem ficou agarrado a um transformador de um poste no Centro da cidade de Parnamirim, na Grande Natal, na manhã desta terça-feira (26). Segundo informações da Prefeitura, ele trabalhava na instalação do transformador. “O homem ainda não foi identificado, mas passa bem", disse Vicente Neto, ouvidor do município, antes dele ser resgatado.
Ainda segundo o assessor, o poste fica próximo ao prédio do Executivo Municipal, em frente a um laboratório de análises clínicas. O trabalhador, disse Vicente, “teria sido contratado. No entanto, no momento em que iniciava o serviço, sofreu um choque”.
O assessor contou ao G1 que o homem, mesmo após sofrer a descarga, ainda conseguiu pular para o transformador, que não estava ligado e não foi afetado pela corrente elétrica.
Vicente Neto confirmou que o homem ficou no local por aproximadamente 40 minutos aguardando o socorro do Corpo de Bombeiros, que chegou por volta do meio-dia. O homem foi retirado do poste e levado para uma unidade médica da cidade.
Homem sendo socorrido por Bombeiro após o acidente. (Foto: Ana Amaral/Prefeitura de Parnamirim)Homem foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros (Foto: Ana Amaral/Prefeitura de Parnamirim)

Soldado mal-encarado com arma na mão vira o novo meme; entenda

O fim de uma grande mobilização da polícia do sul da Califórnia, nos Estados Unidos, aliada à busca por um controverso suspeito, fez surgir o mais novo meme da Internet: o “Chocolate Rambo”.
A "brincadeira" surgiu após  o término de uma das maiores caçadas humanas já vistas. O ex-fuzileiro norte americano Christopher Dorne, suspeito de atacar e assassinar policiais, foi encurralado e morto pelo departamento de polícia de Los Angeles, do qual havia sido expulso dias antes.
O controverso Chocolate Rambo, "Na dúvida/ tiroteio" (Foto: Reprodução/ Meme Generator) 
O controverso Chocolate Rambo, "Na dúvida/ tiroteio"
(Foto: Reprodução/ Meme Generator)
Após algumas apurações sobre má conduta, a polícia de Los Angeles decidiu abrir um processo disciplinar que levou a expulsão de Christopher no início de fevereiro. Durante essa investigação ocorreram uma série de ataques a policiais, e foi publicado um manifesto online atribuído ao ex-fuzileiro explicando os motivos para os ataques. O documento ainda anunciava “Eu não ficarei vivo para ver meu nome limpo. Essa é a principal questão, o meu nome.”
As buscas da polícia pelo suspeito foram se intensificando, e foram tomadas uma série de medidas autoritárias e inconstitucionais. No entanto, a demora para encontrar Christopher, os motivos para sua reação e as trapalhadas dos agentes da lei aumentaram o número de simpatizantes, admiradores e até fãs do ex-policial.
A partir daí surgiu o meme “Chocolate Rambo”, com uma foto Christopher Dorne ainda no corpo de fuzileiros, com o rosto sem expressão e de óculos escuros, enquanto segura um fuzil. O apelido é uma brincadeira com a semelhança da história do ex-fuzileiro com o enredo do filme Rambo: Programado para Matar.
Já a imagem passa um ideia de soldado destemido, porém o próprio apelido de “Rambo de Chocolate” é questionável, podendo o meme ser encaixado em múltiplos contextos, expressando admiração, escárnio ou até mesmo racismo.
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"Vá em frente e chame a polícia/ eu não me importo" (Foto: Reprodução/ Meme Generator) 
"Vá em frente e chame a polícia/ eu não me importo"
(Foto: Reprodução/ Meme Generator)
A repercussão do “Chocolate Rambo” gerou críticas contra a brincadeira e atraiu pessoas que vêem Christopher como uma vítima do sistema. Mas ainda assim, há quem encontre graça em algum dos dizeres nos memes.
Essa ambiguidade é demonstrada em um vídeo no YouTube chamado “Chris Dorner: Chocolate Rambo”, que conta a história do ex-fuzileiro como se fosse um thriler de ação de forma sarcástica mas com um forte quê de admiração.
E apesar de o meme ser uma piada confusa, que ainda não encontrou o seu lugar, e a história toda ser muito recente, deverá ser muito explorada, pois em menos de uma semana o MemeGenerator já possui 25 imagens.

Americano inova ao entregar currículos de chocolate e ganha vaga Nick Begley informou os dados na embalagem da barra do produto. Criatividade rendeu oferta de emprego em Nova York.

Cansado de procurar emprego e receber apenas repostas negativas das entrevistas que fazia, um americano resolveu inovar para fazer a diferença e começou a entregar os currículos na forma de uma barra de chocolate, com todos os dados do candidato impressos no rótulo da embalagem.
Para se diferenciar dos outros candidatos, Nick Begley entregou os currículos em forma de chocolate (Foto: Reprodução) 
Para se diferenciar dos outros candidatos, Nick Begley entregou os currículos em forma de chocolate (Foto: Reprodução)
A imagem foi postada na rede social “Reddit” por Nick Begley, e obteve mais de 3 mil comentários. A parte boa é que, de acordo com o jornal “Metro”, após entregar alguns “chocolates”, as respostas se tornaram mais animadoras, e o americano finalmente recebeu uma oferta para trabalhar no setor de marketing de um site de resultados esportivos.

Rapaz pesca enguia posta fotos na web e engana 12 milhao de pessoas dizendo que peixe e monstro do mar


Doug Cutler enganou mais de 1,2 milhão de pessoas. Isso porque o americano, que vive em Nova Jersey, fez com que o grupo de internautas, que não para de crescer, acreditasse que ele havia pescado um “monstro do mar”.
+ Pescador puxa a vara com força e anzol de 50 gramas fica alojado em sua bochecha
Na verdade, Cutler pescou uma simples enguia, mas, ao fotografar o rapaz com sua presa, um amigo fez com que o peixe parecesse uma criatura assustadora.
O bicho de corpo longo, cobeto de sangue, lábios grossos e dentes irregulares gerou discussão na web após o uso das imagens em uma rede social. Até que as fotos foram analisadas por especialistas.
+ Pescador posa orgulhoso para jornal com tubarão ameaçado de extinção e ganha multa de R$ 26 mil
Segundo informações do jornal Daily Mail desta quarta-feira (27-02), cientistas da revista Outdoor afirmaram que o tal “monstro do mar” não pode deixar de ser uma simples enguia, bastante comum na região de Nova Jersey após a destruição de antigas barragens de rios na região.
(Fotos: Reprodução / Daily Mail)

Tubarão-branco mata banhista na Nova Zelândia Homem de 47 anos foi mordido na praia de Muriwai Beach. Praia foi esvaziada e isolada, enquanto policiais passaram a vigiar o mar.

Um homem de 47 anos morreu após ser atacado por um tubarão-branco quando nadava em uma praia situada no norte da Nova Zelândia, informaram nesta quarta-feira (27) as autoridades locais.
A vítima foi encontrada na tarde desta quarta (horário local) após ser "mordida por um grande tubarão" em Muriwai Beach, a 30 km de Auckland, na Ilha do Norte.
Policiais patrulham e até disparam contra um tubarão nas águas da praia de Muriwai Beach. (Foto: Ross Land / AP Photo)Policiais patrulham e até disparam contra um tubarão nas águas da praia de Muriwai Beach. (Foto: Ross Land / AP Photo)
 A praia onde aconteceu o ataque mortal foi isolada pela polícia e fechada para os mais de 200 banhistas que se encontravam no local no momento do incidente.
 Interantes de uma brigada da polícia patrulham as águas para tentar encontrar o tubarão, segundo indicaram as autoridades em comunicado.
 Os ataques de tubarões em águas neozelandesas são raros, tendo sido registrados apenas 14 casos desde 1830.

Vídeo registra momento da queda de balão no Egito Imagens são de turista que estava em outro balão, na região de Luxor; 19 pessoas morreram.

Imagens feitas por um turista a bordo de um balão de ar em Luxor, no Egito, mostram o exato momento em que outro balão pega fogo e e cai, causando a morte de 19 pessoas.

Um dos passageiros e o piloto sobreviveram.
O balão incendiado caiu de uma altura de cerca de 300 metros em um campo, na região conhecida por ruínas do Egito antigo.
O governo do Egito suspendeu voos em balões na região.
Video registra momento da queda de balão no Egito (Foto: BBC)Video registra momento da queda de balão no Egito (Foto: BBC)

Jornal afirma que Reeva estaria grávida, mas família da modelo nega Segundo o jornal britânico 'Daily Mail', uma fonte próxima à investigação divulgou a informação. Parentes da modelo acreditam em manobra da defesa

Oscar pistorius julgamento Pretoria (Foto: Agência Reuters) 
Oscar Pistorius chora durante audiência em
Pretória, semana passada (Foto: Agência Reuters)
O caso Pistorius ganhou mais um capítulo controverso. O tabloide britânico ''Daily Mail'' divulgou nesta quarta-feira que uma fonte próxima à investigação afirmou que a polícia acredita que uma gravidez secreta da modelo Reeva Steenkamp, revelada na noite dor crime, causou uma briga entre ela e o atleta, que terminou com os tiros.
A família Steenkamp, no entanto, negou a versão e levantou a hipótese do boato estar sendo construído par ajudar na defesa de Oscar Pistorius, que responde pelo assassinato em liberdade após ter o pedido de fiança aceito. Ele será julgado dia 4 de junho.
- A autópsia teria revelado se Reeva estivesse grávida. E não revelou nada neste sentido. Isso pode vir do outro lado, para construir algum apoio ao Oscar - disse Mike Steenkamp, parente e porta-voz da família da modelo.
Na semana passada, a promotoria responsável pelo caso acusou Oscar Pistorius de assassinato premeditado de Reeva Steenkamp, enquanto o atleta diz que confundiu a namorada, que foi alvejada dentro do banheiro de sua casa, com um ladrão.
A fiança estipulada pelo juiz Desmond Nair foi de 1 milhão de rands, cerca de R$222,2 mil. Pistorius deve entregar todos os passaportes, não pode entrar em nenhum aeroporto, precisa entregar todas as armas e não deve falar com testemunhas.
O atleta também deverá informar aos policiais sobre onde vai e precisa pedir permissão para viajar para fora de Pretória. Ele não pode ser acusado de violência contra mulher, deve fornecer um número de telefone e estar contactável o tempo todo. O consumo de álcool ou drogas é proibido.
MOSAICO - Reeva Steenkamp namorada de Oscar Pistorius  (Foto: Montagem sobre fotos das agências AFP e AP)

Vídeo: padre recebe e beija duas moças na casa paroquial

Um vídeo obtido pelo EXTRA mostra o padre Emilson Soares Corrêa fazendo sexo com duas jovens dentro da casa paroquial da Igreja Nossa Senhora do Amparo, em São Gonçalo, onde trabalhava. Elas se revezaram nas filmagens do flagrante, feitas com um celular. Uma das vítimas, de 19 anos, acusa o padre de estuprá-la desde os 7 anos. A outra jovem que aparece no vídeo seria menor de idade, de 15 anos. O tempo total do vídeo é de 5 minutos, mas os trechos com cenas de sexo explicíto foram excluídos.
O padre é acusado, ainda, de abusar sexualmente da irmã da jovem de 19 anos, uma criança de apenas 10 anos. Em depoimento, a mais velha contou que armou a situação a pedido de seu pai e chamou uma outra adolescente para fazer sexo com o religioso.
A denúncia foi levada à delegacia pelo pai das meninas. Segundo ele, foi sua ex-mulher que flagrou a filha mais velha discutindo com o padre. Na ocasião, a jovem revelou à mãe que se relacionava sexualmente com o pároco.
Em petição enviada à delegacia, Emilson confessa ter mantido relações sexuais com a mais velha das duas irmãs, mas só após ela ter completado 18 anos. Segundo o texto, ele "se sentiu envolvido emocionalmente" com a jovem.
A delegada Marta Dominguez indiciou o padre por estupro de vulnerável. Ela explica que a denúncia só leva em consideração o abuso sexual contra a irmã mais nova, de 10 anos. Segundo ela, o caso da irmã mais velha não se enquadra no crime, já que não ficou provado que houve qualquer tipo de ameaça contra ela, o que seria necessário para caracterizar o estupro de uma vítima maior de 14 anos.
Sacerdote é suspenso pela Arquidiocese
Diante da denúncia, a Arquidiocese de Niterói informa que decidiu pela "suspensão temporária do sacerdote". Atualmente, o padre não é responsável por nenhuma paróquia. A instituição também alegou, em nota, que a acusação está sendo investigada e que "o próprio sacerdote levou a denúncia ao conhecimento do Ministério Público, para que apure a veracidade ou não da mesma".
Advogado: ‘a carne é fraca’
“A carne é fraca. O padre também é um ser humano”. Assim o advogado Roberto Vitagliano justificou a postura de seu cliente, Emilson Soares Côrrea.
- Ele manteve sim relações (com a jovem) desde o ano passado. É uma moça lúcida, bonita e insinuante. Sabia o que estava fazendo - disse o advogado.
Segundo Vitagliano, o padre foi seduzido pela garota:
- O Emilson é uma pessoa simples e a apuração dos fatos mostrará que ele é uma vítima. Tanto que comunicou tudo o que aconteceu ao Ministério Público, em novembro do ano passado, antes de os fatos virem à tona. Essa acusação de estupro é uma deslavada mentira. A criança está sendo manipulada pelo pai.
O advogado não quis comentar o vídeo porque não teve acesso a ele.

Padre pediu desculpas depois de pai exibir vídeo de sexo na casa paroquial

"Você poderia me desculpar?". Foi o que se limitou a dizer o padre Emilson Soares Corrêa ao pai das duas meninas que teriam sido abusadas pelo religioso, após ser confrontado com o vídeo em que faz sexo com uma jovem. O episódio está em um vídeo obtido pelo EXTRA que mostra o religioso, de 56 anos, na casa da família, convidado pelos pais, para assitir à filmagem — feita com um celular pela filha mais velha na casa paroquial da igreja Nossa Senhora do Amparo, em São Gonçalo.
— Eu deixei minha filha para o senhor batizar. Sinceramente, a minha vontade é de te matar, "tá" me entendendo? — diz o pai, sentado ao lado do padre, que não sabia estar sendo filmado.
Em todo o resto do vídeo, o padre permanece calado. O EXTRA optou por não divulgar o nome dos pais para preservar a identidade da menina de 10 anos que seria vítima do estupro. Segundo o pai, suas duas filhas também estavam na sala.
As cenas na casa paroquial — registradas em novembro do ano passado — foram armadas pela família. Quando o pai da jovem descobriu que ela fazia sexo com o padre, "determinou que ela filmasse a relação sexual o com o telefone celular", segundo depoimento dado à polícia. De posse da filmagem, ele chamou o religioso em sua casa, tentando forçá-lo a confessar. A irmã mais velha diz que esse foi o último dia em que viu padre Emilson.
De acordo com a família, as visitas do padre, que era padrinho da filha mais velha, eram comuns até 2008, quando ele foi transferido da igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, em Niterói, para a paróquia Nossa Senhora do Amparo, em São Gonçalo. Nesse ano, a menina também se mudou para o município vizinho.
— Na paróquia de Cubango, ele tinha fama de pedófilo. Acho que ele foi mandado para São Gonçalo por reclamações de fiéis — contou ao EXTRA a mãe da jovem.
Procurada, a Arquidiocese de Niterói não respondeu o motivo da transferência do padre. No lugar da resposta, a entidade enviou nota esclarecendo que "anteriormente não foi apresentada, de maneira formal, outra denúncia a respeito do sacerdote".
O pai das duas meninas conta que nunca desconfiou do padre antes da confissão de sua filha.
— Era um absurdo. Minha mulher beijava a mão dele — indignou-se.


Padre indiciado por estupro tinha hidromassagem de coração na casa paroquial, diz jovem


Jovem tinha 15 anos quando fez sexo com padre pela primeira vezJovem tinha 15 anos quando fez sexo com padre pela primeira vez Foto: Reprodução

Em uma entrevista chocante, a jovem que acusa o padre Emilson Soares Corrêa de estupro revela detalhes dos abusos. X., de 19 anos, contou ao EXTRA que fez sexo com o pároco pela primeira vez quando ele a convidou para ver filme pornô na banheira de hidromassagem que o religioso tinha na casa paroquial.
Qual foi a primeira relação sexual sua com o padre?
Ele falava que me amava, me chamava para passear, mas nunca achei que tinha maldade. Um dia, ele me chamou para tomar banho na casa dele, dentro da Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. Ele tinha uma hidromassagem em formato de coração lá. Havia uma TV também, e botou filme pornô. Eu tinha 15 anos.
Mas ele obrigou você?
Ele falou que era apaixonado por mim e pediu para fazer sexo comigo. Fiquei transtornada. Sentia um amor de pai e disse que não ia conseguir deitar na cama com ele. Acabei convencida. Ele garantiu que ia me dar várias coisas.
Até hoje, quanto ele gastou com você em presentes?
Ele me deu duas motos, um Fiat Tempra 99, reformou minha casa. Só essa reforma custou uns R$ 12 mil. Atualmente, está tudo quitado. A segunda moto foi quitada em novembro, mesmo mês da denúncia. Ainda está em nome dele. Ele já deve ter gasto em torno de uns R$ 40 mil. Pagou até curso profissionalizante de R$ 4 mil para mim.
Ele contou qual era o salário como padre?
Dizia que ganhava cerca de R$ 1.500.

Na última audiência, Bento XVI diz que papado teve 'águas agitadas' Falando a milhares, Papa disse que Deus não deixará que a Igreja 'afunde'. Ele vai renunciar ao pontificado nesta quinta (28) e se tornar 'Papa Emérito'.

O Papa Bento XVI disse nesta quarta-feira (27) que tem "grande confiança" no futuro da Igreja Católica e afirmou que seu papado teve "águas agitadas", ao falar publicamente pela última vez como pontífice, um dia antes de sua renúncia.
Milhares de fiéis se reuniram na Praça de São Pedro, no Vaticano, para assistir à última audiência pública do pontificado de Bento XVI.

Falando à multidão, Bento XVI afirmou que seu papado, iniciado em abril de 2005, teve alegrias, mas também muitas dificuldades. O pontífice disse que enfrentou "águas agitadas e vento contrário".
"O Senhor nos deu muitos dias de sol e ligeira brisa, dias nos quais a pesca foi abundante, mas também momentos nos quais as águas estiveram muito agitadas e o vento contrário, como em toda a história da Igreja e o Senhor parecia dormir", disse.
Mas ele afirmou ter fé em que Deus não vai deixar a Igreja "afundar".

"Estou realmente emocionado e vejo uma Igreja viva", disse o Papa, sempre bastante aplaudido pela multidão.
Ele voltou a afirmar que sua renúncia, anunciada de maneira surpreendente em 11 de fevereiro, foi decidida "não para seu bem, mas para o bem da Igreja", e reiterou que sabe "da gravidade e da novidade" da decisão que tomou.
"Amar a Igreja significa também ter a valentia de tomar decisões difíceis, tendo sempre presente o bem da Igreja, e não o de si próprio", disse.
O pontífice, de 85 anos, afirmou que "não vai abandonar a Cruz" e que, pela oração, vai continuar a serviço da Igreja.
"Minha decisão de renunciar ao ministério petrino não revoga a decisão que tomei em 19 de abril de 2006 (ao ser eleito Papa)", disse.
"Não abandono a cruz, sigo de uma nova maneira com o Senhor Crucificado, sigo a seu serviço no recinto de São Pedro", completou.
Bento XVI também pediu que os fiéis orem pelos cardeais que, após a renúncia, terão de eleger seu sucessor, em uma tarefa que ele considera difícil.
"Orem pelo meu sucessor! Que Deus os acompanhe", disse o Papa.
O Papa Bento XVI saúda os fiéis na audiência pública desta quarta-feira (27) no Vaticano (Foto: AFP) 
O Papa Bento XVI saúda os fiéis na audiência pública desta quarta-feira (27) no Vaticano (Foto: AFP)
'Viva o Papa!'
O Papa apareceu para o público, no papamóvel, por volta das 10h40 locais (6h40 de Brasília). Ao longo de um passeio de cerca de 15 minutos pela praça, ele foi cumprimentado com gritos de "Bento! Bento!" e "Viva o Papa!".
O Vaticano distribuiu 50 mil entradas para a audiência, mas, segundo estimativa da Santa Sé, havia pelo menos 150 mil pessoas na praça para acompanhar a última aparição pública do Papa, um dia antes de sua renúncia.
Vários grupos de pessoas, entre religiosos, seminaristas e estudantes, com bandeiras amarelas (cor do Vaticano) e de países, estavam na praça. Cerca de 70 cardeais também participaram.
O Papa Bento XVI chega à Praça de São Pedro, no Vaticano, nesta quarta-feria (27) (Foto: AFP) 
O Papa Bento XVI chega à Praça de São Pedro, no Vaticano, nesta quarta-feria (27) (Foto: AFP)
Fiéis reúnem-se na Praça de São Pedro para ouvir e ver o Papa Bento XVI em sua última audiência pública nesta quarta-feira (27) (Foto: AFP) 
Fiéis reúnem-se na Praça de São Pedro para ouvir e ver o Papa Bento XVI em sua última audiência pública nesta quarta-feira (27) (Foto: AFP)
Depois da cerimônia, acontece uma breve audiência na Sala Clementina, com algumas personalidades para o tradicional "beija mão", em que o Papa é cumprimentado.
Quinta-feira, último dia
Na quinta-feira (28), Bento XVI deixará o posto, em um acontecimento sem precedentes na história da Igreja moderna, e passará a ser chamado de "Papa Emérito".

Amar a Igreja significa também ter a valentia de tomar decisões difíceis, tendo sempre presente o bem da Igreja, e não o de si próprio"
Papa Bento XVI
 
Na manhã de quinta, no Palácio Papal, o decano do Colégio de Cardeais, Angelo Sodano, fará um pequeno discurso de despedida, e então cada cardeal poderá separadamente se despedir do pontífice. A expectativa é de que cerca de 100 cardeais participem deste encontro.
Durante a tarde, no Pátio de Saint-Damase, no coração do pequeno Estado, a Guarda Suíça carregará suas bandeiras em saudação.
Em seguida, por volta das 13h (horário de Brasília),  Bento XVI irá para o heliporto do Vaticano para viajar a Castel Gandolfo, 25 quilômetros ao sul de Roma, a residência de verão do Papa, onde passará dois meses, antes de se estabelecer em um mosteiro no Monte do Vaticano.
Bento XVI chegará à residência de verão e saudará os fiéis a partir da varanda. Esta será sua última aparição como chefe da Igreja. Nada de especial está previsto quando o relógio badalar oito horas da noite (hora local), momento em que oficialmente termina o pontificado. Ele provavelmente estará em oração na capela neste momento.
Às 20h, o pequeno destacamento da Guarda Suíça, em frente à residência, fechará a porta e colocará assim um fim ao seu serviço, reservado exclusivamente ao Papa. Mas a polícia vai continuar a garantir a segurança de "Sua Santidade, o Papa Emérito".
No Vaticano, a Guarda Suíça continuará a fazer a proteção, apesar do "trono vacante".
Conclave
No dia seguinte à renúncia, o cardeal Angelo Sodano enviará os convites aos cardeais eleitores -- atualmente 115 -- para as "congregações gerais" que precedem o conclave, a reunião secreta que escolhe o sucessor de Bento XVI.
Essas reuniões, durante as quais os prelados procuram definir o perfil do futuro Papa, não devem começar antes de segunda-feira.
Nas últimas semanas, os cardeais já começaram, por e-mail e por telefone, as consultas informais para decidir o nome.
arte veja trajtetória do papa versao 2 (Foto: 1)
Papa Emérito
Nesta terça (26), o Vaticano anunciou que  Bento XVI vai manter o nome e o título honorífico de "Sua Santidade"  após a renúncia. Ele será chamado de "Papa Emérito" ou "Pontífice Romano Emérito".O anel papal vai ser destruído, de acordo com a tradição do Vaticano, segundo o porta-voz.
Bento XVI passará a trajar a "batina branca papal clássica", sem mantelete, segundo o padre Federico Lombardi. Ele também não deve mais usar sapatos vermelhos.
O porta-voz afirmou que Bento XVI tinha tomado as decisões sobre seus títulos após consulta com as autoridades do Vaticano.
Leia abaixo a íntegra da mensagem em português de Bento XVI nesta quarta-feira (27):
"Queridos irmãos e irmãs,
No dia 19 de abril de 2005,, quando abracei o ministério petrino, disse ao Senhor: «É um peso grande que colocais aos meus ombros! Mas, se mo pedis, confiado na vossa palavra, lançarei as redes, seguro de que me guiareis». E, nestes quase oito anos, sempre senti que, na barca, está o Senhor; e sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas do Senhor. Entretanto não é só a Deus que quero agradecer neste momento. Um Papa não está sozinho na condução da barca de Pedro, embora lhe caiba a primeira responsabilidade; e o Senhor colocou ao meu lado muitas pessoas que me ajudaram e sustentaram. Porém, sentindo que as minhas forças tinham diminuído, pedi a Deus com insistência que me iluminasse com a sua luz para tomar a decisão mais justa, não para o meu bem, mas para o bem da Igreja. Dei este passo com plena consciência da sua gravidade e inovação, mas com uma profunda serenidade de espírito.
Amados peregrinos de língua portuguesa, agradeço-vos o respeito e a compreensão com que acolhestes a minha decisão. Continuarei a acompanhar o caminho da Igreja, na oração e na reflexão, com a mesma dedicação ao Senhor e à sua Esposa que vivi até agora e quero viver sempre. Peço que vos recordeis de mim diante de Deus e sobretudo que rezeis pelos Cardeais chamados a escolher o novo Sucessor do Apóstolo Pedro. Confio-vos ao Senhor, e a todos concedo a Bênção Apostólica."
Fiéis durante a última audiência papal, nesta quarta-feira (27), na Praça de São Pedro, no Vaticano (Foto: Juliana Cardilli/G1) 
Fiéis durante a última audiência papal, nesta quarta-feira (27), na Praça de São Pedro, no Vaticano (Foto: Juliana Cardilli/G1)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Dona de casa nega sexo na praia no RJ e diz que mudará filhos de escola Segundo Wanderlea dos Santos, diretora disse que ela 'merecia uma surra'. 'Eu não pratiquei sexo', afirma; vídeo circula na web desde quinta-feira (21).

A dona de casa Wanderlea dos Santos, de 41 anos, protagonista de um vídeo que circula desde quinta-feira (21) na internet (assista no YouTube) em que aparece se agarrando com um homem dentro do mar de Rio das Ostras, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, disse que não fez sexo dentro da água. A mulher, no entanto, viu sua vida se transformar depois da divulação das imagens. Mãe de dois filhos, ela disse que terá que trocar os gêmeos de 9 anos da escola porque até a diretora está contra ela.
"A própria diretora disse que eu merecia uma surra. Quem levou eles para a escola foi minha irmã porque eu não estou saindo na rua", contou, em entrevista ao G1, na casa onde mora há 41 anos no Vale do Ipê, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.
"Estão dizendo que eu pratiquei sexo. Eu não pratiquei. Eu não sou esta pessoa que estão falando", disse a mulher, que foi levada, ao lado do homem que aparece no vídeo, identificado como Leonardo, de 27 anos, para a delegacia. Ela e o auxiliar de serviços gerais se conheceram horas antes de entrarem no mar.
Os dois foram autuados por atentado ao pudor e agora Wanderlea busca alguém que possa defendê-la no caso. "Tudo que eu queria agora era me defender. Não tenho dinheiro para pagar um advogado e a Defensoria Publica é difícil", afirmou. "Eu me arrependo amargamente. Se eu pudesse voltar atrás, nem lá eu teria ido. Um dia antes eu disse que não queria ir para essa viagem. Deus sempre me avisa quando uma coisa vai acontecer comigo."
'Humilhação'
A dona de casa disse ainda que os filhos estão estranhando o movimento na residência e ficam com medo de ela aparecer novamente nos jornais. Contou também que, desde a divulgação do vídeo, emagreceu 3 kg porque não tem vontade de comer e só consegue dormir sob efeito de remédios. "Quer saber? É muita humilhação. Muita humilhação. Não estou podendo sair mais na rua, já não como, não estou dormindo."
A vida de Wanderlea se transformou depois do vídeo de Rio das Ostras (Foto: Cristina Indio do Brasil/ G1) 
Vida de Wanderlea se transformou depois do vídeo de Rio das Ostras (Foto: Cristina Indio do Brasil/ G1)
O maior desejo dela, agora, é que terminem os comentários que têm sido divulgados na internet. "Me chamam de vagabunda. Usam palavrões. É muito pesado. Para quem está de fora, é facil. Para quem está passando, é muito difícil. Estou sendo julgada e condenada por um ato que tem os movimentos na água. Não vou dizer que foi uma carícia, mas praticar sexo, não pratiquei", explicou.
A madrasta de Wanderlea, Marilia, de 57 anos, disse que também sofre com a situação. "Estou passando mal. Ela é como se fosse minha filha. Amo essas crianças. Tenho depressão e piorei com isso", disse. "Ela errou? Errou. Mas quem neste mundo nunca errou? Quem está sofrendo são as crianças", afirmou, chorando, e contando que o pai, Antônio, e a irmã, Maria do Socorro, também tiveram problemas de pressão devido ao episódio.
Vizinhança dividida
O caso divide a vizinhança. Enquanto na rua sem calçamento em que vive, segundo ela e madastra, alguns moradores condenam, em outras ruas próximas comerciantes disseram ao G1 que não se pode crucificar Wanderlea. "Ela não é a primeira e nem vai ser a última. São momentos de fraqueza. As pessoas que estão crucificando têm que entender que existe a família. Não devemos virar as costas para ela", disse uma comerciante que preferiu não se identificar.
Wanderlea afirmou que, embora a vida no Vale do Ipê esteja difícil, não pensa em se mudar. "Não adianta eu fugir daqui. Está tudo publicado na internet."